Como funciona o contador Geiger?
Ele detecta a presença de radiação usando a capacidade que as partículas radioativas têm de ionizar certas moléculas (isto é, retirar alguns de seus elétrons). O aparelho consiste em um cilindro cheio de gás (normalmente argônio), submetido a uma tensão elétrica que mantém a parede do tubo negativa em relação a um fio positivo que […]
Ele detecta a presença de radiação usando a capacidade que as partículas radioativas têm de ionizar certas moléculas (isto é, retirar alguns de seus elétrons). O aparelho consiste em um cilindro cheio de gás (normalmente argônio), submetido a uma tensão elétrica que mantém a parede do tubo negativa em relação a um fio positivo que corre ao longo do seu eixo. Quando as partículas radioativas entram em contato com os átomos de argônio, convertem alguns deles em íons positivos mais elétrons. Sob a ação do campo elétrico, os íons migram para a parede do cilindro e os elétrons para o fio. Essa dupla migração causa um pulso de corrente que é transmitida a um amplificador. Quanto mais partículas radioativas houver, maior será a corrente elétrica. O primeiro modelo desse aparelho foi apresentado em 1912 pelo físico alemão Hans Wilhelm Geiger (1882-1945), daí seu nome. Outros modelos, mais modernos, têm outra estrutura, mas baseiam-se no mesmo princípio apresentado no início do século passado.
Alerta audiovisual
Aparelho dispara sinais sonoros e visuais que acusam o número de partículas radioativas presentes no ambiente
1. Dentro do tubo, as partículas radioativas convertem átomos de argônio em íons positivos e elétrons. Os elétrons migram para um fio que corre dentro do tubo.
2. O pulso decorrente é transmitido a um amplificador, que acusa a radiação na forma de gráficos e sinais sonoros