Como o velocímetro mede a velocidade do carro?
O velocímetro, na verdade, é quase um tradutor. Primeiro, os giros do motor do carro criam pulsos elétricos em um sensor. Quanto mais pulsos a cada segundo, maior é a rapidez. Um minicomputador, então, traduz essa “pulsação” para a velocidade em quilômetros por hora. Essa eletrônica toda, aliás, é coisa recente. Ela está substituindo os […]
O velocímetro, na verdade, é quase um tradutor. Primeiro, os giros do motor do carro criam pulsos elétricos em um sensor. Quanto mais pulsos a cada segundo, maior é a rapidez. Um minicomputador, então, traduz essa “pulsação” para a velocidade em quilômetros por hora. Essa eletrônica toda, aliás, é coisa recente. Ela está substituindo os velocímetros mecânicos, menos precisos, que reinaram do início do século 20 até aos anos 90. Nesses modelos fora de moda o giro das rodas é transmitido por um cabo até um ímã, que fica atrás do painel. O ímã gira também, criando campo magnético. E esse campo movimenta o eixo do ponteiro. Quanto mais rápido o ímã roda, maior a força que faz o ponteiro subir. De um jeito ou de outro, medir a velocidade de um carro é fácil, já que ela sempre é proporcional ao giro do motor. Mas e para saber o pique de um avião? Aí complica. Os engenheiros tiveram que criar um método indireto: medir a velocidade do ar que passa pela aeronave.
É o que o velocímetro do avião faz. Ele é um tubo que “engole” o vento durante o vôo. Esse ar faz pressão numa câmara e, a partir dessa pressão, calcula-se a velocidade. O velocímetro dos barcos segue o mesmo princípio. Só que, em vez de o tubo tirar a pressão do ar, ele pega a da água que passa embaixo da embarcação.
Ritmo de pulsos elétricos rege o ponteiro do painel
1. Nos tipos mais comuns de velocímetros eletrônicos, há um sensor de velocidade que fica perto da caixa de câmbio do carro, bem em cima de uma roda dentada. As engrenagens da transmissão fazem girar tanto as rodas do carro quanto a roda dentada abaixo do sensor
2. O sensor tem um ímã que atrai a roda dentada, criando um campo magnético entre os dois. Quando a roda gira, os dentes fazem ela ficar ora mais perto, ora mais longe desse ímã. Assim o campo magnético varia o tempo todo. E, cada vez que isso acontece, nasce um pulso elétrico. São dezenas de pulsos a cada segundo
3. Se a velocidade da roda cresce, a quantidade de pulsos aumenta. E é a freqüência dos sinais que indica a velocidade para um computador do carro. O processador, então, manda o ponteiro do velocímetro subir ou descer de acordo com a variação dos pulsos. E essa informação aparece convertida no painel para km/h