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Crianças assassinas: Daniel Bartlam, o matricida incendiário

Em 2011, aos 14 anos, esse garoto inglês matou a mãe a marteladas

Por Natália Rangel
Atualizado em 22 fev 2024, 10h09 - Publicado em 13 nov 2017, 16h04

Quem – Daniel Bartlam
Diagnóstico – Não feito ou não divulgado
Idade – 14 anos
Onde – Inglaterra

1. Na madrugada do dia 25 de abril de 2011, um domingo de Páscoa, Daniel Bartlam entrou no quarto da mãe, Jacqui, com um martelo. Ele golpeou a mulher sete vezes, despedaçando sua cabeça e mandíbula. Para que ninguém descobrisse, o menino, então, embrulhou o corpo da mãe com jornal, embebeu em gasolina e pôs fogo

2. Na noite do crime, Daniel pegou o irmão mais novo (de 6 anos) e saiu da casa em chamas, contando aos vizinhos que a mãe tinha sido morta por um invasor. Essa também foi a versão que ele contou à polícia. Quando foi apontado como suspeito, ele resolveu mudar de versão, assumindo a culpa e afirmando que acabou perdendo o controle durante uma briga feia com a mãe

3. Na perícia do computador de Daniel, porém, os investigadores descobriram um arquivo (que havia sido apagado) no qual um personagem, de nome Daniel Bartlam, matava a mãe nas mesmas circunstâncias. Para criar a história (e o crime), Bartlam teria se inspirado na novela pela qual estava obcecado, Coronation Street. Na trama, o personagem John Stape mata Charlotte Hoyle usando um martelo

4. No documentário Kids Who Kill (“Crianças que matam”), o padrasto de Daniel, Simon Matters, revelou que o menino escondia sacos da roupa íntima de sua mãe em seu quarto. Matters também contou que o garoto guardava no quarto caixas plásticas cheias de figurinhas, nas quais urinava e defecava. Mas, fora de casa, parecia um jovem comum

5. Daniel foi condenado à prisão perpétua e não pode pleitear liberdade condicional antes de chegar aos 30. Segundo a promotoria, o jovem não demonstrou nenhum remorso pelo crime e sua única preocupação era consigo mesmo. Bartlam ainda tentou manipular o júri alegando que Jacqui era uma “mãe ruim”. A versão foi desacreditada por depoimentos de familiares e amigos

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