O Brasil emitiu o primeiro selo do mundo com legendas em braille – a linguagem para cegos – em 1974. Sim, o serviço postal do país saiu na frente com um grande passo para a inclusão. Com a legenda “O homem cego é um cidadão participante”, o selo foi o pontapé na filatelia para cegos. Em 1979, para comemorar os 150 anos da primeira publicação em braille no mundo, o Brasil emitiu um novo selo com a legenda “Ao tocar os relevos de papel, o cego participa da evolução do mundo”.
Em 2013, os Correios homenagearam a Fundação Dorina Nowill, uma instituição que busca a inclusão de pessoas com deficiência visual no acesso à educação e à cultura. Dorina, representada na emissão, foi a primeira aluna cega de uma instituição de ensino regular no Brasil – ela criou uma editora e batalhou para amenizar a enorme carência de livros em braille.
Hoje, existem mostras especiais, onde se pode tocar nas peças escritas em braille – nas outras exposições, geralmente há uma proteção para os selos – ou com imagens em alto-relevo.
Você sabia?
Se você quiser enviar cartas em braille, pode usar os serviços da Central Braille dos Correios. Com autorização do remetente e do destinatário, ela transcreve cartas para o braille e para a escrita comum. Para usar o serviço, é preciso se cadastrar e encaminhar suas correspondências para o endereço da central.