Um minuto. Esse é o tempo máximo convencionado entre pesquisadores para considerar uma ejaculação como precoce. Mas a questão é mais complexa. A condição só é vista como problema se preenche três requisitos: pouco tempo de penetração, falta de controle sobre a ejaculação e sensação de desconforto pela situação, explica Carmita Abdo, coordenadora do programa de estudos em sexualidade do Hospital das Clínicas da USP. E o quadro é muito comum. O estudo Mosaico Brasil, que entrevistou 8.200 homens, aponta que 25,8% dos brasileiros são precoces, índice semelhante aos de EUA e Europa. O tratamento mais comum mistura psicoterapia sexual com o uso controlado de antidepressivos (o efeito colateral inibe a ejaculação). Há também medidas alternativas, como pomadas anestésicas e o fármaco dapoxetina, espécie de Viagra ao contrário, que deve ser tomado duas horas antes da relação sexual e dura por até oito horas.
Fontes Blog do Jairo Bouer, Journal of Sexual Medicine e site drflavioiizuka.com.br