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Herbert Mullin: o assassino que matava para “impedir terremotos”

Herbert Mullin sofria de esquizofrenia e passou a acreditar que apenas sacrifícios humanos seriam capazes de impedir tremores de terra na Califórnia

Por Danilo Cezar Cabral
Atualizado em 22 fev 2024, 10h16 - Publicado em 6 mar 2017, 16h01
retrato_herbert_mullin
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ILUSTRA Mateus Santolouco


1)
 Herbert Mullin nasceu em Salinas, na Califórnia (EUA), em 18 de abril de 1947 – mesma data do terremoto que, em 1906, praticamente destruiu a cidade de São Francisco. Seu pai, veterano da 2ª Guerra Mundial, tocava a casa com punho de ferro. Com isso, a relação entre eles era cheia de atritos, com o filho sempre se sentindo pressionado.

2) Em 1965, Dean Richardson, seu melhor amigo, morreu em um acidente de carro. Transtornado, Mullin construiu um santuário para o parceiro dentro do quarto e começou a apresentar os primeiros sintomas de esquizofrenia paranoide. Quatro anos depois, foi internado em um hospital psiquiátrico.

3) O rapaz foi liberado no mesmo ano e começou a experimentar drogas, como LSD e anfetaminas, graças a um conhecido de Dean, Jim Gianera. Provavelmente por causa dos entorpecentes, o quadro psiquiátrico de Mullin se agravou e ele começou a acreditar que era a única pessoa que pode evitar um novo terremoto na Califórnia.

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4) Mullin passou a achar que os mortos durante a Guerra do Vietnã tinham sido um sacrifício de sangue feito pelos norte-americanos para proteger a Califórnia de novos tremores de terra. Então, ele quis se alistar para ser fuzileiro naval, mas foi rejeitado por causa de seu histórico clínico.

 

5) O assassino iniciou suas matanças em 1972, ao espancar um mendigo com um taco de beisebol. No mesmo ano, degolou e esquartejou uma garota de 24 anos, além de atacar e matar um padre (que Mullin acreditava ter se oferecido como sacrifício contra os terremotos) dentro de um confessionário.

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6) Mullin fez mais dez vítimas sem um “modus operandi” aparente. Usou armas de fogo, facas e as próprias mãos, matando até uma criança de 4 anos. Entre 13 de outubro de 1972 e 13 de fevereiro de 1973, assassinou 13 pessoas. Até o amigo Jim Gianera entrou na contagem de corpos.

7) Seu último alvo foi um senhor de 72 anos que andava pela calçada. Mullin passou pelo idoso, deu a volta com a sua picape e alvejou o homem com um rifle de caça. Graças a uma testemunha que anotou a placa do carro, ele foi preso em casa, sem oferecer resistência.

 

 

QUE FIM LEVOU?

Sentenciado à prisão perpétua, teve várias apelações (baseadas em sua insanidade mental) negadas. Só pode entrar em condicional a partir de 2025.

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FONTES Livro The Die Song: A Journey into the Mind of a Mass Murderer, de Donald T. Lunde e Jefferson Morgan, e site TRUtv

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