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O que é um bar mitzvah?

Ritual inclui estudos, leituras e obrigações

Por Junior Bellé
Atualizado em 22 fev 2024, 10h38 - Publicado em 29 out 2014, 17h58

É a cerimônia judaica que marca a passagem de um garoto à vida adulta, aos 13 anos. A partir dessa idade, ele assume sua maioridade religiosa e passa a ter responsabilidades perante sua comunidade e suas tradições. A festa tem alguns rituais específicos da religião, que você confere a seguir, mas também pode incorporar algumas tradições comuns a qualquer aniversário, como bolo, presentes e comes e bebes.

Você é um homem agora

Ritual inclui estudos, leituras e obrigações

Declamação divina

Antes da festa, por período que pode chegar a um ano, o garoto estuda a língua hebraica e a Torá, o livro sagrado do judaísmo. Na cerimônia, ele realiza sua primeira leitura pública desse texto para sua comunidade. Geralmente, isso ocorre na sinagoga, e o trecho escolhido é uma das 54 porções semanais do Torá, chamadas de Parashat

Tá chovendo glicose

Algumas congregações incentivam a leitura da Haftará (trecho dos livros dos profetas) e a realização do D¿var Torá (uma explicação do tema da Parashat). Logo depois, o rito de passagem é celebrado com muito canto e uma chuva de balinhas jogadas por amigos e parentes, para que o homenageado tenha uma vida doce

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Novos acessórios

Entre as novas obrigações do garoto estão o uso do tefilim e do talit. O primeiro são duas caixinhas de couro com uma das principais rezas judaicas, o Shemá Israel. Uma é presa ao braço esquerdo, mãos e dedos e a outra é envolta na cabeça. O talit é um xale de lã, seda ou linho, com franjas nas pontas, para cobrir ombros e cabeça durante as preces

A festa também pode incluir quitutes típicos, como o rugelach (feito de damasco, passas e nozes), e danças e músicas tradicionais

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A vez das meninas

Elas começam mais cedo

A festa das garotas se chama bat mitzvah. Ela rola aos 12 anos, porque, na visão judaica, as mulheres se desenvolvem mais rápido que os homens. Nas congregações mais liberais, a celebração é parecida com a dos meninos. Mas, nas comunidades mais ortodoxas, as meninas não podem fazer a leitura da Torá na sinagoga

FONTES Revista Morashá e sites Cafetorah e WebJudaica

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CONSULTORIA Henrique David Plattek, educador do Centro de Cultura Judaica

 

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