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Segredos da CIA: as ações da agência no Brasil

A agência sempre teve influência no país

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 10h10 - Publicado em 29 set 2017, 18h03

Ilustra Daniel Rosini
Edição Felipe van Deursen

DE OLHO NO BRASIL
Mesmo depois da ditadura, a CIA manteve suas garras no país

Onde – Brasil
Objetivo – Monitorar ações de organizações de esquerda
Status – Desconhecido

Leia a série “Os segredos mais sujos da CIA”:
– A caçada a Osama bin Laden  
– Os planos para invadir todos os celulares do mundo
– O túnel para enganar os soviéticos em Berlim
– O projeto sinistro para criar agentes zumbis
– Como a CIA arquitetou o golpe militar no Chile
– A influência da CIA na política brasileira
– Os animais que quase viraram espiões

 

Os segredos mais sujos da CIA
(Daniel Rosini/Mundo Estranho)
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1. O OUTRO GOLPE
Nos anos 60, a CIA financiou organizações que conspiraram e derrubaram o governo João Goulart, entre elas o Instituto para Estudos de Pesquisas Sociais (Ipes), formado por empresários e militares conservadores. Depois, treinou agentes para lutar contra militantes de esquerda. Em 1968, ela infiltrou um informante na Ação Libertadora Nacional (ALN), de cunho socialista, para matar seu líder, Carlos Marighella. O Brasil foi apenas um de vários países onde a CIA ajudou a derrubar o governo

2. PEGA O LULA!
A CIA continuou em atividade após a redemocratização do Brasil. Em 1986, em um informe, ela relatava o esforço do PT para ampliar sua base de militantes. O texto alertava que o líder Luiz Inácio Lula da Silva simpatizava com o regime de Fidel Castro, de Cuba

3. TERRORISMO
Há relatos de que, em 2004, espiões da CIA participaram da Operação Vampiro, que desbaratou uma quadrilha no Ministério da Saúde que fraudava a compra de medicamentos. No ano seguinte, a agência teria rastreado o lutador de jiu-jítsu belga de origem marroquina Gouram Abdel Hakim, suspeito de integrar a Al Qaeda no Brasil

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Os homens do membro de ouro
CIA já apelou até para a pornografia para derrubar governos

 Nos anos 50, o presidente da Indonésia, Sukarno, estrelou o filme pornô Dias Felizes com uma agente da KGB, o serviço secreto soviético. Pena que era tudo lorota. Era só uma tentativa da CIA, que temia que ele debandasse para o socialismo, de sujar sua reputação. Como não acharam um sósia, colocaram um mascarado no lugar (bem convincente!). Mas o filme jamais foi distribuído. Sukarno ficou mais dez anos no poder, até ser deposto em 1967 (por um golpe orquestrado pela CIA).

Quando os EUA invadiram o Iraque, em 2003, a agência teve ideia semelhante: um pornô com Saddam Hussein e um garoto. As cópias do vídeo seriam jogadas de avião para desacreditar o ditador iraquiano. Esse projeto também não foi em frente

FONTES Livro Legado de Cinzas, de Tim Weiner; BBC, CIA, Estadão, O Globo, The Guardian, The Independent, National Geographic, El País, Scientific American, Telegraph, Terra, UFMG, Último Segundo, UOL e Zero Hora

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