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Chapa quente na proveta

Nova lei sobre reprodução humana gera polêmica no reino unido

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h32 - Publicado em 30 abr 2008, 22h00

Texto Tarso Araújo

O Brasil está pensando em liberar as pesquisas com células-tronco embrionárias – que podem ajudar na cura de algumas doenças. Mas, no Reino Unido, onde isso já é permitido há vários anos, a discussão está bem mais adiantada. E polêmica. Tudo por causa do primeiro-ministro Gordon Brown, que pretende mudar as leis de reprodução humana. Ele quer liberar procedimentos que já são possíveis, mas proibidos, e outros que ainda estão sendo testados em laboratório. A idéia é garantir que a Inglaterra fique na vanguarda da genômica. Mas esse vale-tudo reprodutivo está recebendo um bombardeio de críticas: a Igreja, os políticos e até cientistas ingleses estão horrorizados com o projeto de lei, que traz algumas possibilidades bizarras – veja abaixo.

O fim do papai-e-mamãe

Algumas mulheres produzem óvulos com problemas, que não conseguem se fixar ao útero. Solução? Pegue o DNA da mulher que não consegue conceber, insira num óvulo de outra e fertilize essa mistura com sêmen de um homem. O resultado seria uma criança com DNA de 3 pessoas. Outra possibilidade prevista na lei é a criação de bebês 100% femininos (sem DNA masculino).

Montrinho superútil

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Insira DNA humano em óvulos de outras espécies, espere um pouco e está pronta a quimera: uma criatura parte gente, parte animal. Esse embrião bizarro poderia viver por até duas semanas – nesse tempo, funcionaria como uma fabriquinha de células-tronco, que seriam usadas em pesquisas e tratamentos. Mas essa idéia mal começou a ser testada em laboratório.

Vestibular pré-natal

Mesmo com as mais modernas tecnologias de inseminação artificial, os bebês de proveta têm mais risco de nascer com problemas. A nova lei permitiria que as clínicas analisassem o DNA dos embriões antes de implantá-los, descartando os defeituosos. A medida já provocou a ira de associações de surdos – eles não querem que problemas auditivos sejam “fator de corte”.

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