Em toda Copa, cada grupo da primeira fase tem um cabeça-de-chave, um país forte, previamente escolhido para encabeçar um grupo. O objetivo é impedir que os times teoricamente mais fortes se eliminem mutuamente na primeira fase apenas por causa de um sorteio infeliz.
Para a Copa de 2002, a Fifa criou um critério “técnico” que despertou muita polêmica, mas que tem o mérito de deixar de lado a politicagem na escolha. A Fifa atribuiu pontos a cada seleção de acordo com sua posição nos três mundiais anteriores e levou em conta também a posição no ranking da Fifa nos três anos anteriores. Como França (campeã), Japão e Coréia do Sul (países-sede) já tinham assegurado uma vaga como cabeça-de-chave, e os grupos na primeira fase são oito, havia cinco lugares em aberto.
Eles foram ocupados, pela ordem de pontuação (a tabela é complexa demais para ser explicada neste espaço, mas pode ser encontrada na internet, no endereço https://www.fifa.com/wc/2002/draw/BusanDraw_All-1.pdf ), por Brasil (62 pontos), Argentina (56), Itália (56), Alemanha (54) e Espanha (45). Os que chegaram mais perto desses foram México (42 pontos), Inglaterra (41) e Croácia (37). Os ingleses chiaram muito por terem sido desprezados na escolha dos cabeças-de-chave.