A infectologista Grace Suleiman, do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, garante que “o AZT, usado ao longo de toda a gravidez, ainda é a droga mais eficiente para proteger o bebê de contágio pelo HIV”. Mas um estudo feito na África, pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, mostra que já há uma droga mais eficaz que o AZT tomado só na hora do parto. É a nevirapina, empregada no tratamento de adultos há cinco anos. Ela deve ser tomado 2 ou 3 horas antes do nascimento. Com isso, o número de recém-nascidos aidéticos cai pela metade em relação ao que acontece quando se toma o AZT em dose única.