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Dez vezes Dadá

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h14 - Publicado em 31 out 2004, 22h00

Ele era o rei do marketing pessoal, o filósofo da bola. E ficou ainda mais metido depois do jogo do Sport Recife contra o Santo Amaro, pelo Campeonato Pernambucano de 1976. Nessa partida, Dario marcou 10 gols na vitória do Sport por 14 a 0. Com isso, consagrou-se como o jogador que mais marcou em uma só partida.

Apesar de notório perna-de-pau, Dario José dos Santos, o Dadá Maravilha, virou um dos maiores artilheiros do futebol mundial. Segundo sua contabilidade particular, fez 926 gols na carreira. Suas maiores qualidades eram a velocidade e a impulsão. Conseguia pular 90 centímetros parado. “Só existem três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá”, vangloriava-se.

O jogador, aliás, ficou célebre por suas frases de autopromoção. “Não venham com a problemática, que eu tenho a solucionática.” “Garrincha, Pelé e Dadá têm de ser currículo escolar.” “Não existe gol feio; feio é não fazer o gol.” “Eu me preocupo tanto em fazer gols, que não tive tempo de aprender a jogar futebol.”

Dadá passou por vários clubes, mas fez história no Atlético Mineiro, pelo qual foi campeão brasileiro em 1971. Sua alegria era um contraste com a infância dura que teve no subúrbio carioca de Marechal Hermes. Aos 5 anos, viu sua mãe atear fogo no corpo e morrer consumida pelas chamas. Dos 10 aos 18 anos, cometeu pequenos assaltos e foi parar na Febem. O futebol o recuperou para o mundo, para a felicidade geral. “Depois do Garrincha, Dadá é a maior alegria do povo”, disse, certa vez, em mais uma de suas pérolas.

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