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Ficar sem férias pode te matar, diz a ciência

Partiu aproveitar o verão?

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 dez 2016, 15h09 - Publicado em 10 set 2015, 19h30

A medicina entende cada vez melhor os danos de muito trabalho sem descanso. Passar meses seguidos sem um tempo real de férias pode afetar o corpo de muitas formas, mentais e físicas.

Um trabalho de longo prazo mostrou que não tirar férias aumenta a chance de problemas cardíacos. Um projeto chamado de estudo Framingham acompanhou mulheres trabalhadoras por 20 anos. Foram analisadas as relações entre a frequência com que elas tiravam férias e a incidência de problemas cardíacos.

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Os cientistas chegaram à conclusão de que menos férias implicam mais problemas cardíacos. Trabalhadoras que tiravam férias a cada seis anos tinham o dobro de chances de ter problemas cardíacos do que aquelas que descansavam pelo menos duas vezes por ano.

Outra pesquisa, realizada com homens, mostra que jornadas longas (de dez horas ou mais) aumentam os riscos de doenças coronárias em 80%. A explicação dos cientistas para o aumento nesses riscos é por causa da exposição prolongada a stress psicológico.

E a mente?

A cabeça também é afetada. Uma grande pesquisa chamada Whitehall II estudou os efeitos psicológicos de longos turno de trabalho. Trabalhar mais de 11 horas por dia dobra as chances de um episódio de depressão grave, em comparação a trabalhadores com turno de sete ou oito horas.

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Mas tirar férias ainda pode melhorar a mente. Um estudo da Univeridade de Uppsala, na Suécia, mostrou que acontece uma melhora psicológica depois de uma temporada de férias. O estudo mostra, inclusive, uma queda na quantidade de remédios comprados por pessoas que acabaram de voltar de férias.

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Os impactos vão além. Estudos também notaram aumento de criatividade em mentes descansadas. Outros, analisando pessoas em situações de longos períodos de trabalho, indicam queda nas funções cognitivas e até diminuição no vocabulário.

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