(Ana Carolina Sanches Zeferino, via internet)
O guaraná em pó é utilizado como estimulante do sistema nervoso central e energético. Ele é composto basicamente por cafeína e teobromina – substância presente no chocolate. Portanto, não faz mais mal do que uns cafezinhos ou umas trufas, nada que se compare a estimulantes mais nocivos, como a cocaína. “Mas, embora não dê para dizer que o guaraná vicie, o organismo com certeza se acostuma com ele e reclama quando falta”, afirma José Carlos Nassut, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Estado de São Paulo, em Araraquara.
É que a cafeína e a teobromina ativam as dopaminas, neurotransmissores cerebrais que deixam a pessoa mais agitada e acordada. O uso prolongado faz com que o cérebro passe a precisar de uma quantidade cada vez maior de dopamina. “Além disso, pessoas que sofrem de epilepsia, Mal de Alzheimer, de Parkinson, ou que já são muito nervosas, devem evitar o guaraná em pó em quaisquer circunstâncias”, diz José Carlos.