Estudos dos psicólogos Thomas Elbert, da Universidade de Konstanz, na Alemanha, e Edward Taud, da Universidade de Birmingham, Estados Unidos, mostra que tocar um instrumento de cordas funciona como ginástica cerebral. “O cérebro se adapta às atividades diárias de cada um”, explicou Elbert à SUPER. Ele comparou as reações de nove instrumentistas e de seis outros voluntários que nunca tocaram nada. Nos primeiros, quando os dedos da mão esquerda são estimulados, uma região duas a três vezes maior de neurônios é ativada. Segundo Taud, as vítimas de derrame têm nova esperança de recuperação. “Exercícios fisioterapêuticos em pacientes moderadamente paralisados devem, então, surtir bons resultados”, disse ele à SUPER.