Um tubo de silicone com diâmetro pouco maior que o de um dedo foi testado em carneiros e cachorros, durante dezenove dias, para substituir os pulmões. Agora, cientistas americanos devem experimentar o aparelho em seres humanos instalando-o na veia cava, a maior do organismo, na altura do pescoço ou da perna; pela veia, o tubo será conduzido até o peito. Ali, o sangue carregado de gás carbônico passará através de fibras ocas, tão finas quanto fios de cabelos, cujos poros imitam os microscópicos alvéolos pulmonares. Uma bomba a vácuo imita os movimentos respiratórios, aspirando o gás carbônico liberado pelo sangue e injetando mais oxigênio organismo adentro. O aparelho tem apenas a metade da capacidade de troca de gases dos pulmões, mas ainda assim poderá salvar vidas em emergências, como nas insuficiências respiratórias por aspiração de fumaça ou em crises alérgicas.