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Número de espermatozoides caiu pela metade em 40 anos

A descoberta foi feita em países desenvolvidos - e pode representar uma ameaça à reprodução humana.

Por Lucas Agrela, da Exame.com
Atualizado em 1 ago 2017, 18h34 - Publicado em 1 ago 2017, 16h47

Os homens estão menos férteis em diversas regiões do mundo e isso poderia, no futuro, levar ao fim da humanidade–considerando apenas a reprodução pelo métodos tradicionais. Um novo estudo, publicado no jornal científico Human Reproduction Update, indica que a quantidade de espermatozoides diminuiu mais da metade em cerca de 40 anos.

Os pesquisadores compilaram e analisaram 185 estudos sobre fertilidade, feitos entre 1973 e 2011, com dados da América do Norte, Austrália, Europa e Nova Zelândia. A conclusão é de que a concentração de esperma caiu 52,4% e a contagem total teve uma baixa de 59,3%. Por ano, em média, a baixa foi de 1,4% na concentração do esperma. Além disso, a queda deve continuar no futuro.

“O fato de o declínio ser visto fortemente em países ocidentais indica que produtos químicos em uso têm um papel causal nessa tendência”, disse Shanna Swan, da Escola de Medicina Icahn do Hospital Monte Sinai (Nova York), uma das autoras do estudo.

Dados sobre a fertilidade masculina na África, na Ásia e na América do Sul não foram analisados por conta da pouca quantidade de estudos sobre o tema. Porém, a queda de espermatozoides é menos acentuada nessas regiões.

Em entrevista à BBC, Hagai Levine, epidemiologista da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, disse que é hora de tomar uma atitude para melhorar a fertilidade dos homens. “Por exemplo, estabelecer regulações melhores de produtos químicos produzidos pelo homem. E precisamos continuar com nossos esforços para combater o cigarro e a obesidade”, afirmou Levine.

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A queda de concentração de espermatozoides tem ligações com diversos fatores, como a obesidade, o sedentarismo e condições ambientais–além do tabagismo.

No YouTube, Levine discursa sobre os resultados do estudo, em inglês. Confira a seguir.

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=rb98liTzSgA%5D

Este conteúdo foi publicado originalmente na Exame.com

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