O “bom” colesterol também tem seu lado bandido. Até agora ele era tido como um bom protetor contra doenças cardíacas ao transportar o “mau” colesterol – lipoproteínas de baixa densidade que entopem os vasos sanguíneos – para ser decomposto no fígado.
Mas, segundo uma equipe de cientistas liderada por Craig Warden, da Universidade da Califórnia, o “bom” colesterol – lipoproteínas de baixa densidade que entopem os vasos sanguíneos – para ser decomposto no fígado. Mas, segundo uma equipe de cientistas lideradas por Craig Warden, da Universidade da Califórnia, o “bom” colesterol – lipoproteínas de alta densidade –, dependendo de sua composição, pode ser nocivo ao organismo.
Para provar isso, os pesquisadores escolheram uma das substâncias que compõem p “bom” colesterol e iniciam experiência com animas. Alteraram geneticamente um grupo de ratos para que produzissem APOA-II em grandes quantidades. Resultado: os Bichos apresentam mais aterosclerose que seus companheiros normais, apesar de consumir pouca gordura.
Os cientistas acreditam que a APOA-II deve bloquear a ação das enzimas que carregam o “mau”colesterol, favorecendo seu acúmulo nas veias. Isso os levou a concluir que um “bom” colesterol com altos níveis de APOA-II é tão prejudicial ao organismo quanto o “mau”.