O que tem na camisinha?
Bexiga de ovelha, intestino de carneiro, músculo, borracha de pneu. Tudo isso já serviu para impedir encontros indesejados entre óvulos e espermatozoides.
MUNDO ANIMAL
Além dos ingredientes aí em cima, já usaram até fibra de casco de tartaruga como camisinha. Mas nem tudo é história. Ainda existem preservativos de intestino de carneiro, pelo menos lá fora. E dá para comprar pela internet – um pacote de 12 da marca Trojan Natural Lamb sai por US$ 29 (fora impostos e frete). Mas cuidado com lobo em pele de cordeiro: ela não previne contra doenças causadas por vírus.
PRIMEIROS SOCORROS
Após um acidente de automóvel, um homem desesperado jaz no chão, praticamente sem respirar. Como salvar a vida dele? A solução está na ponta da língua de qualquer paramédico: uma seringa e uma camisinha. O preservativo é necessário para evitar que o ar externo entre enquanto a seringa é introduzida no peito do paciente para aliviar a pressão do tórax, o que faz a respiração voltar.
CASANOVA
No século 18, o “pequeno saquinho preventivo que os ingleses inventaram para acabar com a ansiedade no bom e velho sexo” ganhou um garoto-propaganda à altura: Giacomo Casanova. O conquistador veneziano, que foi até retratado em quadros da época soprando preservativos de cordeiro em busca de buracos, costumava lavar e pendurar as camisinhas no varal após o uso. Segundo ele, que é o autor da frase acima, a invenção deixava “a mente descansada”.
FICÇÃO CIENTÍFICA
Camisinha de látex é coisa do passado. A onda agora é outra: camisinha em spray. Em comparação com os modelos de hoje, é quase namorar pelado. O rapaz introduz o pênis num recipiente que espalha o líquido e sai com uma camisinha sob medida. Ela foi lançada em 2009. E só tem um problema: demora 3 minutos para secar. E tem certos momentos em que 3 minutos parecem 3 horas…
DEFESA PESSOAL
Mesmo que os 12 bilhões de camisinhas produzidas no mundo por ano fossem enviadas à África, o problema da aids lá não seria resolvido. O continente em que ocorrem 3 em cada 4 mortes pela doença sofre com a violência sexual. Para combater os dois problemas, criaram a Rape-aXe: uma camisinha feminina com ganchos que se prendem ao criminoso e provocam dor em tentativas de estupro.