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Oftalmologia: Você precisa de óculos?

Enxergar bem é um privilégio de poucos. Mas não é difícil conviver com os defeitos visuais.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h35 - Publicado em 1 jun 1998, 22h00
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  • Claudio Angelo

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    De cada cem pessoas, apenas quinze têm uma visão perfeita. Você acha pouco? Talvez mude de idéia se pensar na difícil combinação de fatores necessários para ver o mundo com nitidez. A vista perfeita depende da perfeita harmonia entre todas as estruturas do olho. Para começo de conversa, a distância entre a superfície da córnea e a retina tem de ser de 24 milímetros, exatamente. Com 1 milímetro a mais ou a menos, você se torna míope ou hipermétrope, e terá dificuldades para ver de longe ou de perto.

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    Se a córnea não for perfeitamente esférica, você terá astigmatismo: as imagens ficarão embaçadas a qualquer distância. Esses problemas – chamados defeitos de refração – fazem com que a luz percorra um caminho irregular dentro do olho e não seja focada no centro da visão. Felizmente, os óculos são dispensáveis em grande parte dos casos. “É possível conviver com pequenos graus de astigmatismo”, diz o oftalmologista Elcio Hideo Sato, da Universidade Federal de São Paulo. “E as crianças podem ter até 4 graus de hipermetropia sem maiores conseqüências.”

     

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    Linha de montagem

    Esta é a clínica do médico russo Sviatoslav Fiodorov, que inventou a ceratotomia, nos anos 70, para curar miopia. A operação consiste em cortes na córnea, que mudam o ângulo de incidência da luz, para que o foco se forme na retina. Com eficiência de apenas 64%, o procedimento está sendo substituído pela cirurgia a laser, mais segura, mas ainda em aperfeiçoamento

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    Quem sabe é super

    O primeiro registro histórico de cirurgias oftalmológicas data de aproximadamente 3 000 antes de Cristo, na Suméria. A lei proibia os médicos de cobrar mais de dez moedas de prata por paciente. Se o médico errasse a operação, suas mãos eram cortadas.

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    Visão torta por linhas certas

    Entenda os defeitos mais comuns.

     

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    Miopia

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    O olho é mais alongado do que o normal e, por isso, o foco se forma antes da retina. Resultado: quando o cristalino está relaxado e a luz chega lá, está tudo embaçado. Para ver bem, o míope precisa usar lentes de formato côncavo, divergentes.

     

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    Hipermetropia

    O olho é mais curto e o foco se situa depois da retina. A imagem fica embaçada quando o objeto está próximo e o cristalino se contrai ao máximo. Para corrigir o problema, o hipermétrope precisa de lentes convexas, divergentes.

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    Astigmatismo

    O astigmata tem a visão embaçada, para longe e para perto. Ele não pode distinguir dois pontos próximos, porque sua córnea tem o formato de uma bola de futebol americano: um eixo esférico e um pontudo. Lentes cilíndricas compensam a falha.

     

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    O fim da miopia em 30 segundos

    Com o laser, o cirurgião esculpe a córnea.

     

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    A solução mais rápida para acabar com a miopia é a cirurgia a laser. Desenvolvido nos anos 80, o método destrói camadas de células no centro da córnea e pode ser usado também para a hipermetropia ou o astigmatismo: Mas a operação só é indicada quando a miopia estaciona, a partir dos 20 anos de idade, e sabe-se pouco sobre seus resultados a longo prazo.

     

    UMA EXPLOSÃO ATÔMICA?

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    Não. Esta foto, obtida por microscópio, mostra a ação do laser sobre o tecido da córnea. Esse cogumelo atômico são células sendo pulverizadas

     

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    CADA VEZ MELHORES

    As lentes de contato foram criadas em 1877, para corrigir o astigmatismo. Mas elas eram duras, desconfortáveis e não podiam ser usadas por muito tempo. Hoje já existem lentes multifocais e até descartáveis

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