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Otimismo pode evitar infecções, AVC, câncer, doenças cardíacas…

O estudo foi feito com 70 mil mulheres. E mostrou que as mais positivas tinham uma probabilidade 30% menor de morrer.

Por Karin Hueck Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 dez 2016, 13h38 - Publicado em 8 dez 2016, 13h36

Achar que as coisas vão dar certo pode fazer com que você viva mais – especialmente se você for mulher. Uma pesquisa da Escola de Saúde Pública T. Chan, de Harvard, mostrou que quem tem uma atitude positiva diante da vida corre menos risco de morrer de câncer, doenças cardíacas, AVCs, doenças respiratórias e infecções.

A pesquisa, muito consistente, analisou um período de oito anos na vida de 70 mil mulheres – e a cada dois anos, colhia dados das voluntárias, como pressão arterial e o nível de atividade física. As participantes foram divididas de acordo com a sua propensão para o otimismo. As 25% mais otimistas entre elas tinham 16% menos chance de desenvolver um câncer, 38% risco menor de morrer de males do coração, 39% chance menor de ter doenças respiratórias e 52% risco menor de morrer de uma infecção. Comparado com o grupo mais ranzinza, as otimistas tinham chance 30% menor de morrer no período de 8 anos estudado.

“A maior parte dos esforços de saúde pública tenta reduzir os fatores de risco para doenças. Mas a nossa descoberta mostra que deveríamos nos esforçar em aumentar o otimismo, que está associado a hábitos mais saudáveis e a maneiras mais ajustadas de lidar com os desafios da vida”, declarou o autor do estudo, Eric Kim.

Os pesquisadores acreditam que, além de incentivar hábitos saudáveis, o otimismo também tenha alguma influência sobre o sistema imunológico dos pacientes. Eles ressaltam também que pequenas atitudes são suficientes para aumentar a positividade diante da vida. “Coisas simples, como pedir para que as pessoas escrevam as melhores coisas que poderão acontecer em suas vidas, suas carreiras e suas amizades já são capazes de alterar os níveis de otimismo”, disse a co-autora do estudo Kaitlin Hagan.

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