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Parasita comedor de carne volta 40 anos depois de erradicado

2016 ataca de novo

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 dez 2016, 13h28 - Publicado em 6 dez 2016, 13h23

O apocalipse zumbi pode vir de onde menos se espera: um verme devorador de carne voltou à ativa nos EUA, depois de 40 anos sem dar as caras. Antes que você diga que não é tão ruim, fique sabendo que o tal parasita gosta de carne humana também. E fresca.

O danado é a larva da mosca-varejeira (Cochliomyia hominivorax), típica aqui da América. Ao contrário de outros parasitas, os vermes deste inseto curtem comer tecidos vivos e saudáveis, a que têm acesso quando a mamãe deposita seus ovos em feridas abertas ou em orifícios – como olhos, ânus, narinas ou ouvidos. É a famosa bicheira ou berne.

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Daí, em 12 horas, as larvas começam a consumir o hospedeiro vivo. E nem adianta tentar se livrar: elas têm um formato de furadeira que as faz cavar mais fundo ainda – daí o apelido fofo, em inglês: screwworm, ou verme furadeira. Para se livrar, o único jeito é cirurgia.

Aqui no brasil, o bicho nunca parou suas atividades, e ataca principalmente nas áreas rurais. Mas, nos EUA, fazia pelo menos 40 anos que as larvas não eram encontradas – isso porque o país começou uma luta contra as varejeiras lá atrás, nos anos 1930, já que a doença, além de ser assustadora para humanos, ameaçava as fazendas de gado.

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Agora, o verme dos infernos reapareceu em uma fazenda na Flórida, em julho, e já matou 132 animais na região. Por isso, o país decretou, em outubro, estado de emergência. Também foi imposta uma quarentena nos arredores do foco inicial da ocorrência. Nesta região, os animais estão sendo observados e tratados para evitar a mais contágios.

Além disso, machos estéreis da mosca varejeira estão sendo soltos para “distrair” as fêmeas, diminuindo o número de ovos das larvas aterrorizantes. Tudo isso porque uma epidemia de berne pode custar um bocado: segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, os criadores podem perder até US$ 1 bilhão com a morte de gado no país.

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