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São Paulo registra primeira morte por coronavírus no Brasil

O homem tinha 62 anos de idade, diabetes e hipertensão. Ele não viajou para o exterior, se enquadrando em um caso de transmissão comunitária

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 25 mar 2020, 12h29 - Publicado em 17 mar 2020, 14h30

O novo coronavírus fez sua primeira vítima brasileira nesta terça-feira (17). O homem de 62 anos fazia parte do grupo de risco, que inclui pessoas acima de 60 anos ou com problemas de saúde – como diabetes, hipertensão, asma, doenças do coração e dos rins – além de fumantes, que já possuem o pulmão prejudicado pelo cigarro. 

O paciente em questão tinha histórico de diabetes e hipertensão. Ele ainda possuía hiperplasia prostática benigna, um aumento da próstata relacionado à idade comum em homens, mas que pode gerar dificuldades ao urinar. 

O paciente estava internado em um hospital particular da capital paulista. Ele começou a apresentar os sintomas no dia 10 de março, mas só foi internado quatro dias depois, no dia 14, e faleceu nesta terça, dia 17.

Segundo comunicado do Centro de Contingência para o Coronavírus no estado de São Paulo, o homem não havia viajado para o exterior. Ele é considerado um caso de transmissão sustentada ou comunitária. Isso significa que o paciente infectado não precisa necessariamente ter viajado para fora ou ter tido contato com um outro caso confirmado para adquirir o vírus. 

Ela é diferente das transmissões importada e local. A primeira ocorre quando o paciente importa o vírus de outro país, como foi o caso da primeira infecção no Brasil – o homem chegou ao país trazendo o vírus da Itália. Na transmissão local, é possível saber quem passou o vírus para quem mapeando as pessoas que estiveram próximas de alguém infectado. Já na transmissão comunitária, não há como rastrear a origem da infecção.

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Segundo o boletim do Ministério da Saúde divulgado na segunda-feira (16), já haviam 234 casos confirmados no Brasil. A cidade de São Paulo abriga 152 dos casos confirmados, enquanto o estado possui 1777 de casos suspeitos.

O governo de São Paulo estima que a epidemia dure de 4 a 5 meses no estado. No entanto, as aulas e atividades suspensas devem voltar ao normal antes desse período. A capital já suspendeu o rodízio de veículos e aplicou medidas rígidas de higienização do transporte público.

Nesta terça-feira, a cidade decretou estado de emergência. Isso permite, por exemplo, que o governo exija que os fabricantes de álcool em gel vendam o produto por um preço justo em caso de falta. O governo também afirmou estar conversando com empresários do setor privado para diminuir o funcionamento de bares, restaurantes, lojas e shoppings.

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