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Usina de força, glândulas

As glândulas também estão por trás do metabolismo - as reações químicas que produzem a energia necessária para o corpo funcionar.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 31 ago 1998, 22h00

Lívia Lisbôa

Se você tem, todos os dias, disposição para levantar da cama e ir à luta, é porque, enquanto você dormia, seu organismo não parou de trabalhar, transformando o alimento em energia. Complexas reações químicas acontecem dentro de você o tempo todo. Moléculas grandes se transformam em outras, menores. O organismo guarda algumas substâncias como reserva e gasta outras, imediatamente. O pâncreas e a tireóide exercem um papel fundamental nesse processo, que se chama metabolismo. Espalhadas dentro do pâncreas, estão as ilhotas de Langerhans, grupos de células que produzem e liberam a insulina e o glucagon. Esses hormônios regulam o nível de glicose -o açúcar dos alimentos – no sangue. Como gerentes de uma fábrica, são eles que ordenam ao fígado quando estocar a glicose (tarefa da insulina) e quando jogá-la na corrente sangüínea (tarefa do glucagon). Quando esse mecanismo falha, acontece a diabete.

O ritmo com que as células absorvem os nutrientes é ditado por dois hormônios da tireóide: o T3 (ou triiodotironina) e o T4 (ou tiroxina). Eles aceleram ou brecam o consumo dos alimentos pelo organismo, assim garantindo um abastecimento ideal.

 

Quem sabe é super

O exame do pezinho, realizado em recém-nascidos, serve para detectar o hipotireoidismo congênito. Pela amostra do sangue, o médico sabe se a criança precisará de reposição hormonal para evitar um déficit intelectual, o cretinismo.

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A velocidade do motor

Veja o que acontece quando a tireóide se atrapalha.
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EXCES

Quando a glândula tireóide passa a produzir hormônios demais, ela costuma aumentar de tamanho, originando o papo, ou bócio. Além disso, surge uma série de sintomas, como palpitação, nervosismo, diarréia e queda de cabelos, caracterizando o hipertireoidismo.

 

FALTA

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Se o frio se torna intolerável, a pele fica seca e você começa a engordar sem saber por quê, o problema pode ser o hipotireoidismo. A tireóide desacelera a produção de tiroxina e triiodotironina, causando sonolência, prisão de ventre e depressão. Existem remédios que repõem os hormônios perdidos, possibilitando uma vida normal até para os pacientes com a tireóide totalmente inutilizada.

 

 

Overdose de açúcar

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O diabético acumula glicose no sangue porque falta insulina.

A diabete – uma doença que pode causar até a morte – acontece quando o pâncreas deixa de produzir a insulina (um hormônio) ou quando as células não obedecem ao seu comando. Com essa falha, o organismo não consegue transformar a glicose que circula no sangue em energia. As células, literalmente, passam fome e, no desespero para sobreviver, ocorrem várias reações que podem ser fatais.

Na diabete tipo 1 – chamada também de juvenil – o sistema imunológico passa inexplicavelmente a destruir as células que fabricam o hormônio. O único jeito é injetar insulina debaixo da pele. Só 10% dos diabéticos padecem desse mal. Os demais sofrem de diabete tipo 2. Ocorre uma resistência dos receptores de insulina. Ou seja, o problema está na “fechadura”. A “chave” – o hormônio – não consegue abrir as portas da célula para a glicose entrar. Geralmente, esse tipo de diabete ataca adultos, tem um forte componente genético e está relacionado à obesidade. Quanto mais se come, mais o organismo fica sobrecarregado, pois precisa produzir mais insulina para processar a comida. Não existe cura, mas a doença pode ser controlada com uma dieta e com remédios que regulam o nível de açúcar no sangue.

 

Este é o esquema da molécula da insulina, que controla o nível de açúcar no sangue. Sem esse hormônio, fabricado no pâncreas, o açúcar se acumula na corrente sangüínea, provocando a diabete. A insulina tem 51 aminoácidos, organizados em duas cadeias – uma representada por cilindros verdes e amarelos e a outra, por cilindros azuis

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