Relâmpago: Revista em casa a partir de 10,99

USP cria seu primeiro centro de pesquisas com maconha

O canabidiol, um dos compostos da planta, vai ser testado em mais de 100 crianças e adolescentes com casos graves de epilepsia. E é só o começo.

Por Ana Carolina Leonardi Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 2 fev 2017, 18h19 - Publicado em 2 fev 2017, 18h18

A Universidade de São Paulo acaba de anunciar que vai inaugurar seu primeiro centro de pesquisas especializado em maconha. A ideia é reunir todos os pesquisadores do campus de Ribeirão Preto que investigam o potencial medicinal dos derivados da planta – alguns, há mais de 30 anos.

O foco principal é o canabidiol (CBD), um dos canabinoides mais famosos por aqui. Isso porque ele virou notícia quando famílias brasileiras começaram a tentar importar suplementos com a substância para tratar pacientes com formas graves de epilepsia, que não respondem aos tratamentos convencionais. A Anvisa precisou começar a emitir autorizações especiais de importação, até finalmente tirar o CBD da lista de substâncias proscritas – hoje ela é considerada “de uso controlado”, como os antidepressivos.

LEIA: Maconha – Remédio proibido

O Centro de Pesquisas em Canabinoides será responsabilidade da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em parceria com a farmacêutica Prati-Donaduzzi. O primeiro estudo clínico já aprovado vai ser feito com mais de 120 crianças e adolescentes que têm epilepsia e não melhoraram com medicamentos tradicionais. Esse é o primeiro requisito para descobrir se, de fato, o canabidiol é seguro e eficaz o suficiente para virar um medicamento e, quem sabe, ir parar nas farmácias brasileiras.

mas também Parkinson, esquizofrenia, ansiedade e até câncer. Mas não adianta se animar por motivos “recreativos”: o CBD, isolado, não dá barato – a substância responsável por isso, na maconha, é o TCH.

A criação de um centro especializado pode ajudar a pesquisa brasileira a ir além da duplinha CBD e a epilepsia: com a estrutura da universidade, os cientistas vão poder explorar outros dos mais de 400 canabinoides presentes na maconha – além de testar o potencial do próprio canabidiol para doenças que carecem de tratamentos mais efetivos, como Parkinson, a esquizofrenia e até o câncer.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
A partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.