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China está construindo uma réplica do Titanic – em tamanho real

A obra pretende recriar por completo a experiência do transatlântico que afundou em 1912. Ou quase isso, já que a versão chinesa não irá para o mar

Por Guilherme Eler
Atualizado em 21 set 2017, 13h25 - Publicado em 25 Maio 2017, 17h21

“Já faz 105 anos”, diria Rose, se tivesse de contar toda a história de novo. Mesmo após mais de um século do seu trágico afundamento, o Titanic permanece como referência de engenharia. Após as versões sul-africana (que teve a construção abortada há alguns anos) e australiana (que ia sair em 2016 mas teve a entrega prorrogada) não darem lá muito certo, foi a vez da China investir em uma réplica do transatlântico – cuja construção segue a todo vapor. Apesar de manter o tamanho e as características do original, o modelo chinês não vai navegar de verdade: funcionará mais como um museu. A réplica será a principal atração do Romandisea, resort localizado em Suining, província de Sichuan – que está a mais de 1200km de águas oceânicas.

Ao longo dos 269 metros de comprimento e cerca de 28 de largura, promete-se comportar tudo que havia no Titanic original. Inclua aí um suntuoso salão de festas, piscina, teatro, e cabines de primeira classe com ares de realeza. Além, claro, de um deck de observação na proa do navio para você se sentir “o rei do mundo” – igual ao personagem de Leonardo di Caprio em uma das cenas mais clássicas do filme. Banquetes e festas temáticas ajudarão a dar ares de começo do século 20 para a experiência. Mas claro, nem tudo será tão assim ao pé da letra. Facilidades como wi-fi farão que os clientes aproveitem melhor a estadia.

O projeto, orçado em US$ 160 milhões, foi anunciado em 2014. Sua construção começou no fim do ano passado e deve estar pronta até o final de 2018. Para que a construção seja digna de Oscar, a equipe conta com especialistas que já trabalharam em Hollywood, e se guia por fragmentos originais do projeto de construção da primeira versão mais famosa.

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A fidelidade ao primeiro Titanic foi tão longe que os tripulantes mais corajosos poderão inclusive experiência de “afundar” com a colisão no iceberg. O momento será recriado com a ajuda de um simulador de realidade virtual. O preço de ter essa chance de viver a história? Cerca de US$ 435 (R$ 1432) por uma única noite na classe econômica.

O valor pode ser até um pouco salgado. Mas parece ser a maneira mais plausível de se recriar a experiência original com fidelidade ao projeto e de forma segura. Mantendo o novo Titanic preso no solo, extingue-se por completo a probabilidade de se repetir os mesmos erros que fizeram o navio afundar – e também, da réplica protagonizar uma versão chinesa da história de Jack e Rose.

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