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Primeiro Museu da Vagina é inaugurado na Inglaterra

O objetivo do museu é educar e desbancar mitos sobre a anatomia e saúde feminina

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 12 mar 2024, 16h09 - Publicado em 18 nov 2019, 19h18

Depois do museu do pênis, chegou a hora da vagina ganhar um espaço só pra ela. No último final de semana (16), foi inaugurado o primeiro museu dedicado exclusivamente à anatomia ginecológica feminina. O Museu da Vagina fica localizado no Mercado de Camden, em Londres, e pretende esclarecer informações sobre o órgão, um assunto que ainda é tratado como tabu na sociedade.

A inspiração para a criação do museu da vagina veio justamente do seu equivalente masculino: o museu do pênis, chamado oficialmente de Museu Falológico Islandês. Ele fica em Reykjavík, capital da Islândia. O acervo conta com mais de 280 órgãos retirados de diversas espécies e foca nos aspectos anatômicos e científicos do pênis.

“Eu percebi que não havia um equivalente feminino ao museu do pênis e decidi criar um”, disse a diretora Florence Schechter em entrevista ao The Guardian. Mas não espere encontrar centenas de vaginas e clitóris conservados em vidros. A finalidade do museu não é só focar na anatomia feminina, mas também abordá-la por um viés social por meio da história e o que ela representa atualmente.

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A primeira exposição do museu trata de mitos populares sobre a vagina, incluindo aparência, limpeza, menstruação e sexo. Os “produtos vaginais” encontrados em farmácias — como desodorantes, cremes e géis que prometem acabar com o cheirinho desagradável — também são alvo de crítica da exposição. “Não há como criar um produto único para todas as vaginas porque cada uma tem uma microbiota muito delicada e particular” diz a diretora.

O museu nasceu graças a uma campanha de arrecadação que recebeu 50 mil libras (R$272 mil) de mais de mil doadores. A entrada é gratuita, mas o museu ainda aceita doações de visitantes e vende dezenas de produtos relacionados à vagina, incluindo esse peculiar pingente em forma de vulva.

Além das exposições, o museu também conta com performances, eventos e workshops no mínimo interessantes. Um deles ensina os visitantes a fazer uma vulva ou clitóris de tricô, enquanto outro testa os conhecimentos do público com um quiz sobre as partes femininas.

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