O pesquisador americano Stephen Wilson, da Universidade do Estado de Ohio, testou a aplicação de uma anestesia eletrônica em trinta crianças de 2 e 3 anos. São leves choques dados por uma pequena peça que o dentista encaixa no dedo e encosta na gengiva. Wilson mostrou que, além de distrair os meninos, a técnica reduz alterações observadas no seu organismo quando tratam os dentes. Os batimentos cardíacos e a pressão arterial subiram apenas 3%, contra os 10% geralmente registrados. Até agora, nos Estados Unidos, os choques são dados só em adultos. Eles não substituem a injeção de anestésico, mas relaxam os músculos da face e reduzem a aflição na hora da picada. Os dentistas poderão passar a usá-los em crianças também.