Salvador Nogueira
O instinto destrutivo da humanidade, forjada no seio da evolução pela seleção natural, é inegável. Não é à toa que, para toda nova tecnologia, por mais bem intencionada que seja, damos um jeito de encontrar potenciais usos maléficos. Até aí, tudo bem. Desde que surgimos, estamos fazendo isso. O problema é quando a civilização atinge um estágio tecnológico tal que seu poder pode levar à autodestruição – intencionalmente ou por acidente. Faz quase 70 anos que chegamos a esse ponto. E a coisa só tende a piorar.