Lembra-se dos velhos cartões perfurados? Eles carregavam nos buraquinhos uma seqüência de números. Quando introduzidos numa leitora elétrica, os furos deixavam a corrente passar somente em alguns pontos, revelando o número em questão. O sistema era muito usado para catalogar produtos, mas foi superado pelos sistemas de leitura óptica, no final dos anos 60. A tecnologia consistia em emitir luz num papel e ler diferenças bruscas de cores. Surgiu então o código de barras. A primeira a adotá-lo foi uma indústria de bebidas alemã, em 1970. Em 1971 decidiu-se implantar um sistema único de identificação para o mundo, mas a idéia não pegou por problemas políticos. Foram adotados dois sistemas: o UPC (Código Universal de Produtos), para os Estados Unidos e o Canadá, e o do Instituto Ean, da França, para o resto do mundo.