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Celulares – Dá até pra telefonar

Os dispositivos móveis são o futuro da computação pessoal, e a sua grande estrela é o smartphone - cada vez mais "smart" e menos "phone"

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 16 abr 2011, 22h00
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  • Emerson Kimura

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    No início era o tijolão. Caro e com bateria ruim, o celular servia só para as emergências. Mas bastou trocar sua rede analógica pela digital para que deixasse de balangar no cinto de empresários e médicos e fosse parar nos bolsos de todos. Ele também ficou mais versátil: ganhou agenda, mensagens instantâneas, games, câmera digital, e-mail, internet, tocador de áudio e vídeo… Hoje, muita gente já o usa mais como um computador do que como um telefone. E esse caminho vai se consolidar.

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    O ponto de virada é óbvio – 2007, quando a Apple lançou o iPhone e estabeleceu o azeitado ecossistema composto de desenvolvedores de aplicativos, a App Store e seus fiéis usuários. Adeus mp3 player, adeus guia de ruas, e adeus dialética da mesa de bar: discussões que começavam e terminavam na cerveja passaram a se resolver rapidinho numa busca do Google.

    O próximo passo agora é os concorrentes do iPhone investirem em aparelhos com grande poder de processamento, telas de toque espaçosas e em lojas de aplicativos centralizadas. Com mais opções e com a nova geração de redes de banda larga e novos recursos, o celular vai fazer ainda mais parte da sua vida.

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    LOCALIZAÇÃO
    Usar o celular para localizar amigos num mapa e indicar onde você está, receber alertas de promoções em lojas próximas, conferir avaliações de restaurantes abertos no bairro, achar o caixa eletrônico mais perto, checar as condições do trânsito e receber notícias, eventos e curiosidades sobre a região. Essas são algumas possibilidades dos serviços baseados em localização (LBS, na sigla em inglês). Eles devem crescer com o aumento do número de celulares que informam sua localização automaticamente, pelo GPS.

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    REALIDADE AUMENTADA
    A realidade aumentada é uma tecnologia que acrescenta informações geradas por computador às imagens captadas do mundo real. Uma de suas aplicações mais populares hoje são navegadores que funcionam como uma lente digital – você aponta a câmera do celular a seu arredor e vê na tela informações relacionadas a ele, como pontos de interesse próximos (lojas, restaurantes, cinemas, estações de metrô etc.), notícias ou verbetes na Wikipedia.

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    A tecnologia tem um potencial enorme, em áreas tão diversas como medicina, educação, entretenimento, comércio, indústria e forças armadas. Para o usuário final, deve ser cada vez mais explorada em aplicativos para dispositivos móveis como celulares e tablets.

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    PICOPROJETORES
    A tela do seu celular é pequena demais para mostrar suas fotos para os amigos ou assistir a um filme? Alguns aparelhos já começam a trazer acoplado um pequeno projetor que produz uma imagem bem maior na parede. A presença desses “picoprojetores” no mercado ainda é bem tímida, mas eles já são acessório opcional ou parte integrante de alguns celulares e máquinas fotográficas ou são vendidos separadamente como aparelhos dedicados. Se a ideia realmente vingar, devem crescer principalmente entre celulares, mas também em outros aparelhos portáteis, como laptops. Só falta melhorar a qualidade da imagem e o consumo de energia.

     

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    Antena doméstica
    É uma versão das torres de rádio usadas para transmitir sinal para redes de celular – só que pequena, instalada dentro da sua casa. Basta conectá-la à internet de banda larga para transmitir o sinal 3G num raio de 60 metros. Assim, você usa o seu smartphone como quiser, sem ter que pagar pelos megabits. Melhor para as operadoras, que aliviam sua infraestrutura, sobrecarregada com a popularização dos dispositivos móveis. No Brasil o Femtocell ainda é desconhecido, mas por pouco tempo. Suas vendas mundiais devem crescer de 571 mil unidades em 2009 para 7,2 milhões em 2011 e 39,6 milhões em 2013, segundo estimativas da iSuppli.

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    WI-FI MÓVEL
    O maior candidato a iPhone “killer’” é o HTC EVO. Já funciona em rede WiMax, roda em Android, tem tela de 4,3″ e serve de hotspot para até 8 dispositivos. E, claro, a antena não precisa de band-aid.

     

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    GRANA MÓVEL
    Em nenhum lugar o celular substituiu melhor o dinheiro do que na África (ok, fora o Japão). É seguro, rápido, fácil e dispensa a instalação de infraestrutura nova, como as maquininhas de cartão: basta trocar créditos de celular com o lojista. Mas a tecnologia deve ir além disso. Uma possibilidade é instalar na bateria do celular uma etiqueta NFC (comunicação por campo de curta distância, da sigla em inglês), usada no Brasil em bilhetes de transporte público. Aí é só aproximar o celular a um sensor e o débito é feito direto na sua conta de banco. Segundo a consultoria Gartner, os usuários devem subir de 70 milhões em 2009 para 190 milhões em 2012.

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    REDE 4G
    Perto da rede de banda ultralarga móvel 4G, a 3G vai parecer conexão discada. Ela vai permitir em celular videoconferências, games de múltiplos jogadores e downloads numa velocidade sem noção. Ainda não existe nenhum padrão funcionando dentro dos parâmetros de 4G, e sua evolução é lenta, mas dois concorrentes estão quase lá: o WiMax, em funcionamento em partes dos EUA, e o LTE, adotado em países nórdicos, onde chega a 100 Mbps (10 vezes mais que o limite do 3G), e deve aumentar. Em 2013 deve ser a vez do Brasil.

     

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    FRACAS!

    VIDEOFONE
    Ao apresentar seu Picturephone em 1964, a americana AT&T achava ter feito para o telefone o que a televisão foi para o rádio. Mas o rei dos gadgets só fez sucesso entre os personagens de 2001: Uma Odisseia no Espaço. Em 1971 veio sua 2ª geração, natimorta, e, em 1992, a 3ª e última – colorida, digital e igualmente fracassada. Agora a Apple aposta no Facetime, o videofone do iPhone.

     

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