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Como funciona o airbag

Ele salva milhares de vidas e espanta pela agilidade. Como o airbag abre tão rápido? Eis a resposta

Por Ana Becker
Atualizado em 28 jan 2017, 18h44 - Publicado em 5 set 2013, 22h00

Como funciona o airbag

1. A desaceleração brusca do carro ativa o dispositivo de airbag. Munida de sensores de velocidade, a unidade de controle eletrônico envia um sinal elétrico para o ignitor do gerador de gás – o responsável por inflar a bolsa.

2. O ignitor funciona como uma espoleta. Dentro do gerador de gás, esse dispositivo pirotécnico faz com que substâncias como os nitratos de amônia e guanidina reajam e explodam instantaneamente. Essa tecnologia de combustão é tão requintada que pode ser comparada à usada no lançamento de foguetes.

3. A reação química gera nitrogênio suficiente para encher a bolsa (que pode ter entre 60 e 90 litros) em apenas 30 milésimos de segundo. Isso significa que é possível encher um airbag 30 vezes em um único segundo.

4. Empurrada pela expansão do gás, a capa se abre em diversas partes a partir do centro, como um botão de rosa que desabrocha. Essa capa é feita de um plástico especial que tem de 2 a 3 mm de espessura e pequenos sulcos de 0,5 cm. São esses sulcos que garantem que o material romperá nos locais desejados e que nenhum pedaço de plástico atingirá o passageiro.

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5. O airbag começa a esvaziar para, só então, absorver o impacto do corpo. Isso porque o choque contra um airbag em processo de inflação seria tão ruim quanto bater direto no painel. O esvaziamento é feito através de furos posicionados na parte de trás ou na lateral da bolsa.

Airbag - tempo de reação

O impacto da colisão de um veículo a 80 km/h contra um muro é igual a de um carro que despenca do 10º andar ao bater no chão.

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Um estudo feito em 2008 pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária concluiu que, se todos os carros envolvidos em acidentes no Brasil tivessem airbag, o dispositivo poderia ter salvado: 3.426 vidas entre 2001 e 2007. E poupado 71.047 feridos dos seus machucados, o que significaria uma economia de R$ 2,2 bilhões.

Fontes: Oliver Schulze, gerente senior de engenharia do produto da Takata Brasil e membro da Comissão Técnica de Segurança Veicular da SAE; Vitor Gambini, engenheiro de desenvolvimento da Takata Brasil; Marcus Vinícius Aguiar, diretor da AEA.

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