Três séculos depois de ter sido observado pela primeira vez, o espermatozóide começa a ser estudado de forma rigorosamente objetiva. Até há pouco, a única maneira de analisá-lo era o espermograma, em que se procura verificar ao microscópio quantidade, velocidade e proporção de elementos anômalos de uma amostra. Esses três dados são fundamentais para se determinar a capacidade de fecundação do esperma. Considera-se normal o esperma que contém entre 20 milhões e 200 milhões de espermatozóides por centímetro cúbico um padrão, como se vê, bastante elástico. Agora, começam a ser usados na Europa aparelhos computadorizados, que medem e avaliam automaticamente aquelas características – o que pode fazer toda a diferença no exame de um caso de infertilidade.