Computador vira guia turístico
O turista virtual só precisa se sentar à frente da tela do computador para visitar grandes monumentos históricos.
Se é impossível visitar pessoalmente, por que não fazer um passeio virtual pelo templo da rainha Nefertari, no Egito? A idéia surgiu na década de 80, quando o Instituto Getty de Conservação, na Califórnia, restaurou a tumba de 3 000 anos. Para restringir as visitas, que danificam o monumento, o instituto preparou agora, juntamente com a ENEL, empresa italiana de eletricidade, um programa de computador que mostra a tumba egípcia em detalhes. O turista não precisa entrar: na porta, é encaminhado a uma sala onde vê a recriação virtual feita sobre 7 000 fotos do templo, batidas antes e depois da reforma. Elas são “lidas” na tela com a ajuda de um capacete de terceira dimensão. Como num videogame, dá para usar o joystick e “caminhar” pelos corredores. A voz de um guia vai traduzindo as mensagens gravadas em hieróglifos. A idéia deu tão certo que já está sendo aplicada em outros pontos turísticos, como a Basílica de São Francisco, em Assisi, Itália, construida no século XIV.