O arsenal de equipamentos da medicina ganha mais uma arma: a chamada Tomografia por Coerência Ótica (abreviada como OCT, em inglês). Criado pelo oftalmologista David Huang e pelo engenheiro James Fujimoto, do Instituto de Tenologia de Massachusetts, Estados Unidos, o aparelho lança feixes de raios infravermelhos sobre os órgãos do corpo e analisa como a luz é refletida. Por exemplo: cada parte do olho reflete os raios de um modo (veja quadro ao lado). Transmitidos a um computador, esses dados desenham uma imagem fiel do interior do olho, camada a camada.
O novo sistema é capaz de “enxergar” detalhes de até um centésimo de milímetro no organismo humano. Com essa altíssima acuidade visual, a OCT consegue detectar problemas sérios, como glaucoma, melanoma e arterosclerose, com maior precisão e rapidez que os processos de ultrassom e de ressonância magnética. Além disso, os raios infravermelhos não oferecem riscos à saúde.