PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Empresa dos EUA instalará microchips em seus funcionários

Com o dispositivo instalado entre o polegar e o dedo indicador, espera-se que eles realizem mais facilmente tarefas como abrir portas e imprimir documentos

Por Guilherme Eler
27 jul 2017, 19h49

Após ter a mão escaneada por um leitor eletrônico, o funcionário consegue desbloquear a porta do escritório e bater seu ponto, dando início a mais um dia de trabalho. Sem precisar se preocupar com cartão, crachá ou muito menos impressão digital, ele loga em seu computador e descansa o corpo na cadeira, calculando quanto tempo ainda falta para o fim do expediente.

Por mais que pareça vir de um roteiro de ficção científica, a cena descrita tem data para começar a acontecer de verdade nos EUA. A Three Square Market, empresa de tecnologia com sede no estado de Wisconsin, anunciou que implementará chips em seus funcionários a partir do próximo 1º de agosto.

A decisão foi tomada para facilitar a dinâmica do trabalho. O dispositivo funciona exatamente igual a uma chave, ou um cartão eletrônico. A única diferença é que ele não servirá como adereço para o pescoço, mas estará dentro da mão dos colaboradores. Com o identificador debaixo da pele, eles poderão abrir portas, imprimir documentos e até solicitar – em uma máquina, claro – um lanchinho para quando a fome apertar.

Os chips têm o tamanho de um grão de arroz e custam US$ 300. Eles serão implantados, gratuitamente e sem dor, entre o polegar e o dedo indicador dos funcionários. A tecnologia foi criada pela sueca BioHax, e funciona a partir de RFID (sigla em inglês para identificação por rádio-frequência). Só com ondas de rádio, ela consegue armazenar dados remotamente – e dar a quem trabalha uma vida sem chaves ou cartões de acesso.

Mesmo soando como um episódio de Black Mirror que tem tudo para dar errado, a empresa está certa de que a mudança não ameaça em nada a privacidade de seus funcionários. Os dados armazenados no chip serão criptografados, e não podem ser acessados por serviços de GPS. Além disso, eles não emitem sinais por si só, tendo que ser aproximados de um leitor para funcionar. Ou seja: ninguém vai ficar sabendo os locais onde os usuários foram passear, pelo menos enquanto estiverem fora do trabalho.

Apesar dessa garantia, não é como se os funcionários parecessem temer o fim sua privacidade ou contribuir para o início de uma revolução das máquinas. Das 85 pessoas que trabalham na empresa, 50 se voluntariaram para o implante. A técnica tem inspiração nos “bio-hackers”, tipo de tecnologia que ganhou força em empresas europeias nos últimos anos, principalmente na Suécia.

Publicidade


Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.