Assine SUPER por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Facebook declara guerra às postagens “caça-likes”

Páginas que abusam de conteúdos que instigam usuários a curtir ou compartilhar vão contra a política da rede social - e, agora, estão na mira de Zuckerberg

Por Guilherme Eler
18 dez 2017, 18h48

“Qual é signo mais barraqueiro de todos? Use ‘amei’, ‘grr’ e ‘triste’ para votar”, pede uma página. “Marque aqui um amigo que gosta de dormir, depois compartilhe o post e em 15 segundos você terá uma surpresa”, interpela outra. Se você já gastou alguns minutos que seja perambulando pela timeline, com certeza já se deparou com um conteúdo desse tipo. E não adianta nem tentar fugir, passando longe de postagens assumidamente caça-likes: caso um amigo de rede interaja com elas, o mesmo pedido despretensioso aparecerá para você também.

‘Qual o problema disso? Quem não gostar desse tipo de post, que não engaje com eles’, você pode estar pensando. O problema é que, para a rede social azul, curtidas, comentários e compartilhamentos são índices que medem a relevância de cada conteúdo. Quanto mais engajamento despertam, maior a chance de aparecerem no feed das pessoas. Esse apelo para que a postagem se torne mais relevante a partir da própria ação dos usuários, assim, se configuraria como autopromoção o que prejudica a experiência de quem usa o Facebook e burla as regras de marketing estabelecidas pela marca.

Pensando em dificultar a ação de usuários que usam a rede dessa forma, o Facebook resolveu fazer o que está ao seu alcance: limitar o desempenho de páginas que recorrerem constantemente a esses conteúdos. É mais ou menos o algoritmo usado pelo Google para impedir que você caia um click-bait. Filtrando páginas que comprovadamente lançam mão desse approach, a busca ganha em qualidade.

Continua após a publicidade

Para conseguir fazer sua própria inteligência artificial entender o que é sério e o que é tentativa de alavancar as curtidas da página, a rede social “reviu e categorizou milhares de posts”. A nova postura veio a público por meio de um comunicado oficial, que você pode ler aqui. “Queremos reduzir a quantidade de conteúdo spam, sensacionalista ou desonesto, para assim promover diálogos mais autênticos e relevantes no Facebook”, diz a nota.

A empresa declarou que dará algumas semanas para que os usuários se adaptarem às novas normas. A ideia é que apenas conteúdos apelativos percam sua relevância. Isso quer dizer que postagens com pedidos de ajuda ou recomendações “como uma que informa o desaparecimento de uma criança, a arrecadação de doações para uma causa, ou dicas de viagem”, por exemplo, não serão afetadas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.