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Fala Freud, o “WhatsApp da terapia” chega ao Brasil

Aplicativo conecta pacientes a psicólogos e permite troca de mensagens criptografadas

Por Lucas Agrela, de Exame.com
Atualizado em 11 nov 2016, 10h46 - Publicado em 10 nov 2016, 19h03

Dois brasileiros criaram um aplicativo que funciona como se fosse um WhatsApp voltado para a orientação psicológica. Yonathan Yuri Faber e Renan Tupin são os cofundadores do Fala Freud, um app que conecta pessoas a psicólogos e cobra mensalidade de 299 reais.

O aplicativo funciona com aprovação do Conselho Federal de Psicologia. Em junho, o Fala Freud enfrentava resistência do órgão, mas, após adequações no site, ele foi aprovado no final de outubro deste ano, em conformidade com a Resolução CFP nº 11/2012.

Como detalhamos nesta matéria, o Fala Freud permite que os usuários consultem psicólogos ao longo do dia, solicitando orientações sobre as situações que enfrentam.

No primeiro acesso, o paciente passa por uma triagem com um profissional que avalia se ele está apto para participar da plataforma ou se ele requer atendimento psicológico presencial ou mesmo intensivo.

O usuário poderá enviar mensagens de texto, voz e vídeos contando sobre o que está passando. O psicólogo, então, responde com as orientações adequadas. O atendimento psicológico será documentado e reportado à empresa, com o objetivo de avaliar o progresso do paciente.

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Segundo Faber, a maioria das pessoas cadastradas do aplicativo neste primeiro momento são mulheres.

“Estou bem satisfeito com o andamento do app, a aprovação do Conselho abre muitas portas. O objetivo do Fala Freud é levar a terapia a todos. O valor é acessível, praticamente qualquer dono de smartphone pode pagar. Queremos entregar bem-estar às pessoas”, afirmou Faber, em entrevista exclusiva a EXAME.com.

O Fala Freud está disponível para smartphones Android e iPhones. O pagamento é realizado via cartão de crédito e todas as mensagens trocadas entre paciente e psicólogo são criptografadas para evitar problemas com vazamentos ou interceptação de dados — assim como acontece no WhatsApp.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com

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