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Google admite rastrear celulares contra vontade de usuários

Smartphones com sistema Android enviam sua localização para a empresa

Por Lucas Agrela, de Exame.com
22 nov 2017, 17h48

O Google admitiu rastrear celulares Android mesmo quando os serviços de localização dos aparelhos estiver desativada pelos usuários. O caso veio à tona com uma reportagem publicada pelo site Quartz, que informa sobre a empresa receber dados referentes às torres de rede celular próximas dos smartphones.

A coleta de dados não era restrita a aparelhos específicos: qualquer smartphone Android recente poderia ter dados enviados ao Google.

Com o uso de dados de diferentes torres de rede celular, uma empresa como o Google poderia triangular a localização dos usuários. Apesar da criptografia usada no envio de informações de localização, um smartphone infectado com malware ou spyware poderia compartilhar esses dados com terceiros sem que o usuário saiba.

Fora isso, seria possível que o Google conte para marcas parceiras se uma pessoa foi a uma determinada loja recentemente.

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O Google diz que não armazena essas informações, e nem sequer as utiliza. O intuito de recebê-las era para buscar uma nova forma de acelerar o recebimento de mensagens. Mas, após o contato da reportagem do Quartz, a companhia se comprometeu a encerrar essa prática até o fim deste mês de novembro.

Leia o posicionamento do Google sobre o caso a seguir:

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“Para garantir que as mensagens e as notificações sejam recebidas rapidamente, os celulares Android modernos usam um sistema de sincronização de rede que requer o uso de Mobile Country Codes (MCC) e Mobile Network Codes (MNC). Em janeiro deste ano, começamos a usar os códigos de Cell ID dos aparelhos como um sinal adicional para melhorar a velocidade e desempenho na entrega de mensagens. No entanto, nunca incorporamos o número de Cell ID em nosso sistema de sincronização de rede, de modo que os dados são imediatamente descartados, e nós o atualizamos agora para não solicitar mais o Cell ID. O MCC e MNC fornecem informações de rede necessárias para a entrega de mensagens e notificações e estão distintamente separados do Serviço de Localização, que fornecem a localização do aparelho para alguns aplicativos.”

Este conteúdo foi originalmente publicado em Exame.com

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