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Hacker usa microcomputador de US$ 35 para roubar dados da Nasa

Ele criou um buraco na segurança digital da agência espacial americana com um computador do tamanho de um cartão de crédito.

Por Guilherme Eler
24 jun 2019, 19h27

As plaquinhas eletrônicas da linha Raspberry Pi servem a uma proposta tão interessante quanto ousada: serem uma espécie de computadores de bolso. Com o tamanho de um cartão de crédito, elas podem ser conectadas a um monitor ou uma televisão, e comandadas com a ajuda de teclado e mouse. Por isso, são a opção perfeita para que criativos de todo o mundo tirem seus projetos do papel.

A vantagem está, principalmente, no preço. O modelo mais barato costuma ser vendido, lá fora, por US$ 35 – no Brasil, esse valor costuma girar em torno dos R$ 200. A versão mais simples já vem preparada de fábrica para possibilitar um caminhão de tarefas. A lista envolve desde acessar a internet a controlar robôs, fazer um radiocomunicador FM ou jogar Minecraft. Ah, e também uma outra coisa mais singela: invadir os sistemas da Nasa e roubar dados secretos sobre missões espaciais.

Essa última funcionalidade veio à tona em um relatório do Escritório de Inspeção Geral da Nasa. O Raspberry Pi teria permitido a um hacker encontrar uma brecha no esquema de proteção da agência espacial americana e roubar cerca de 500 MB de dados, de 23 arquivos

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O problema aconteceu porque o microcomputador não tinha autorização para estar conectado à rede da Nasa. Foi por essa brecha que o hacker assumiu o controle do Raspberry Pi, um sistema muito simples, e conseguiu invadir a rede sem ser percebido. Estima-se que o intruso teve livre acesso ao sistema por pelo menos 10 meses. 

O alvo foi o Laboratório de Propulsão a Jato, divisão da Nasa que, entre outros temas, pesquisa o futuro das explorações por Marte. Em dois desses arquivos, havia informações acerca da missão Mars Science Laboratory, que mantém o robô Curiosity. O jipinho tem trabalhado na coleta de amostra de solos e rochas do planeta vermelho. O caso de invasão aconteceu em abril de 2018, mas a pessoa ou organização responsável pelo ataque, segundo a Nasa, ainda não foi descoberta.

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