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Inteligência artificial consegue descobrir se um sorriso é falso

O software analisa o movimento dos músculos faciais — e dá dicas de como verificar se um sorriso é genuíno ou não.

Por Maria Clara Rossini
2 ago 2019, 17h56

Se você acha difícil dizer se uma pessoa está sendo verdadeira ou não, é melhor perguntar para um computador. Pesquisadores da Universidade de Bradford, na Inglaterra, criaram um software capaz de identificar expressões faciais forçadas.

O programa analisa o movimento e tensão de todo o rosto. Para verificar se um sorriso é espontâneo e genuíno, o software não foca na boca, e sim na região dos olhos. Segundo Hassan Ugail, professor de computação visual na universidade, talvez os humanos tenham dificuldade em identificar um sorriso posado porque não se atentam aos detalhes mais importantes do rosto.

Primeiro, o software precisa mapear o rosto da pessoa por meio de um vídeo, identificando a boca, bochechas e olhos. Depois, ele usa outros vídeos para verificar como esses componentes se movem na medida em que o sorriso se forma. A partir daí, basta calcular a diferença entre o movimento de um sorriso verdadeiro e um falso.

Os pesquisadores usaram um apanhado de vídeos de pessoas com o sorriso genuíno e posado para testar o programa. A bochecha e boca se mexem de forma diferente nos dois tipos de sorrisos, mas nada se compara aos olhos. O teste mostrou que a expressão verdadeira apresenta pelo menos 10% mais movimento nos olhos.

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Isso acontece devido aos músculos usados na hora de sorrir. Existem dois músculos principais envolvidos no processo: o músculo zigomático maior, responsável por “puxar” os cantos da boca, e o músculo orbicular do olho, que faz aquelas ruguinhas ao lado dos olhos quando sorrimos.

As pessoas se preocupam apenas em mexer a boca quando estão falseando um sorriso, deixando os olhos intactos. Esse detalhe pode até passar batido pelos humanos, mas é um dos principais pontos detectados pelo computador.

Segundo o professor, o software pode contribuir tanto para estudos sobre interação humano-computador quanto para funções mais práticas, como identificação biométrica.

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