Nerds das cavernas
Cientistas da Xerox, da Califórnia, EUA, dizem que, ao procurar dados na Internet, agimos como predadores caçando.
Rafael Kenski
A maioria dos seres humanos não precisa mais caçar para sobreviver. Mas não perdemos essa habilidade. Cientistas da Xerox, na Califórnia, Estados Unidos, dizem que, ao procurar dados na internet, agimos como predadores caçando: farejamos e vasculhamos imagens, links e referências bibliográficas que se relacionam com o que queremos e, se achamos uma pista, seguimos o rastro.
Quando chegam aonde há caça, predadores vagueiam por ali, se alimentando, até o estoque ficar insuficiente. Acabou a comida, vão embora. Internautas idem. Quando alcançam um site interessante, percorrem as páginas até sentirem que não têm mais o que aprender.
A habilidade de farejar informações melhora com a experiência. Mas, para facilitar a caçada, Ed Chi, um dos autores do estudo, desenvolveu um software que procura dados de forma semelhante a um humano e fareja a página atrás de boas pistas. “As páginas deveriam ser construídas de forma a simplificar a busca de informações e economizar o tempo de todos. Mas não são”, diz Chi.
Assuntos mais procurados
Em julho deste ano, no mundo todo
Artes – 22%
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– 6%
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Saúde – 3%
Buscas que mais subiram e desceram
Semana de 6 de agosto de 2001
Subiram
1. Code red virus
2. Mariah Carey
3. Max Payne
4. Leilani Rios
5. Fernanda Vogel
6. Roselyn Sanchez
7. American Pie 2
Desceram
1. Big Brother
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3. Sircam
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10. Rivaldo