O que dá para comprar com o dinheiro que Elon Musk ofereceu pelo Twitter
Metade da Petrobras. Um Bradesco. Dois Bancos do Brasil. Veja como o bilionário poderia gastar a sua grana por aqui.
Elon Musk ofereceu US$ 43 bilhões pelo Twitter. A oferta aconteceu nesta quinta (14), uma semana após o bilionário se tornar o acionista majoritário da plataforma (ele tem 9,1% das ações).
Com essa grana, Musk conseguiria comprar metade da Petrobras. A empresa vale R$ 421 bilhões, (US$ 88 bilhões; pelo câmbio de hoje, 14/4). Ou quase metade da Vale, avaliada em US$ 94 bilhões (para o orgulho do seu pai, Errol, que já foi dono de uma mina de esmeraldas).
Se Musk decidisse virar banqueiro, a grana do Twitter seria suficiente para comprar 100% do Bradesco (US$43 bilhões), ou do Santander (US$ 32 bilhões) – ou dois Bancos do Brasil (2 x US$ 20 bilhões = US$42 bilhões).
Para adquirir a Ambev inteira, Musk precisaria desembolsar só mais US$ 5 bilhões; a empresa está avaliada em US$48 bi.
Agora, se ele quisesse montar um combo de empresas BR, daria para comprar, numa só tacada, a JBS (US$ 18,3 bilhões), a Eletrobras (US$ 14 bi), o Carrefour Brasil (US$ 9,5 bi) mais a Via, dona das Casas Bahia (US$1,2 bi).
Os US$ 43 bilhões oferecidos pelo Twitter significam muito aqui no Brasil. Mas é fichinha no mundo das grandes empresas de tecnologia. O valor do Facebook (US$573 bilhões) é 13 vezes maior; o da Apple (US$ 1 trilhão), 23 vezes maior.
Só a parte da Tesla que pertence a Musk já seria mais do que suficiente para comprar a rede social e tirá-la da bolsa de valores. A montadora, atualmente, vale US$ 1 trilhão, e Musk tem 17% disso (US$170 bilhões). É ali que está a maior parte de sua fortuna, atualmente em US$ 273 bi.
Ou seja: para comprar o Twitter, Musk precisaria abrir mão de 15% da sua fortuna. Nada demais.
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