Como são lidos os dados das tarjas magnéticas dos cartões?
A tarja é feita por uma camada de material magnetizado aplicado sobre o cartão. “Para gravar a tarja, passa-se uma corrente elétrica por ela”, explica o engenheiro eletricista Ney Ricardo Moscati, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, de São Paulo. Formam-se pequenos bastonetes invisíveis, cada um com um pólo positivo e um negativo. São pequenos ímãs. Alterando-se a freqüência dessa corrente elétrica na cabeça de gravação, muda-se também o tamanho dos bastonetes. Alguns ficam com a metade do comprimento. É essa diferença no tamanho que forma o código.
Quando o cartão passa por uma cabeça de leitura, como a do caixa automático de um banco, ela identifica o comprimento dos ímãs. Os maiores produzem um sinal de tensão interpretado como zero. Os menores produzem uma variação na tensão elétrica transformada em um (veja infográfico). Daí para a frente, entra em ação o bom e velho código binário (combinação de uns e zeros), que é a base do funcionamento de todos os computadores. As tarjas são divididas em três trilhas. Cada uma é formada por uma fila de bastonetes polarizados, gerando combinações diferentes de números. As três tarjas aumentam a capacidade de armazenamento de dados do cartão, tornando possível uma combinação maior de informações. Melhoram também a segurança, já que fica mais difícil falsificá-lo.
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