O maglev é uma nova categoria de locomotiva, ainda em estudo, capaz de flutuar sobre eletroímãs a 500 quilômetros por hora. O projeto mais avançado de todos é o maglev japonês, mas os americanos acham que podem batê-lo apresentando um modelo de custo bem menor. É que o trem japonês corre sobre um conjunto de bobinas que são como ímãs invertidos: em vez de atrair, elas empurram o trem para cima. Ele flutua 10 centímetros sobre o solo. Além disso, as bobinas também empurram a máquina para a frente, dando-lhe velocidade. O difícil é construir a rede ferroviária eletrificada, necessária ao projeto. Por isso, o trem americano, criado pelos Laboratórios Sandia, não flutua. Corre sobre rodas em trilhos comuns. Do maglev, ele herdou apenas a força magnética, gerada por bobinas que ficam dentro da locomotiva, e não no chão. Ligadas por fios a um trilho extra, feito de placas metálicas, as bobinas impulsionam o trem a até 320 quilômetros por hora (veja o infográfico ao lado).