Ciclone, tufão e furacão são nomes diferentes para um mesmo fenômeno – sendo que este último é o termo mais usado em contexto científico.
O curioso é que essa denominação varia conforme a região: costuma-se chamar de furacão quando acontece na América Central e nos Estados Unidos; e tufão quando aparece no Japão ou na Indonésia. “Da mesma maneira que dizemos que só em São Paulo tem garoa. Em outros lugares, é um chuvisco fino”, diz o meteorologista Mario Festa, da Universidade de São Paulo (USP).
Outra variável pode confundir a questão: qualquer tempestade – ou zona de baixa pressão atmosférica – pode ser chamada de ciclone. Geralmente, porém, os três termos se referem às mais fortes tempestades que ocorrem na natureza, podendo chegar a 1 000 metros de diâmetro e ventos de, no mínimo, 120 km/h.
A região central do furacão, conhecida como “olho”, atinge até 16 km de diâmetro, mas é bastante calma. O problema está no turbilhão que a cerca, onde os ventos ultrapassam 300 km/h. Furacões só surgem em mares de águas muito quentes: no mínimo 27 graus centígrados.
Já os tornados são tormentas muito mais violentas e podem aparecer em qualquer lugar, mas dificilmente duram mais que três minutos. O chamado “funil”, com poucos metros de diâmetro, traz ventos de até 800 km/h, o suficiente para destruir todas as construções que encontrar pelo caminho.