Satélite Hipparcos ainda faz o serviço
Dado como perdido, o satélite artificial francês Hipparcos deve funcionar ainda por trinta meses e cumprir parte de sua missão.
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Atualizado em 31 out 2016, 18h48 - Publicado em 31 dez 1989, 22h00
Para quem esperava pelo pior, tudo até que está correndo bem demais. O satélite Hipparcos, dado como perdido depois que uma falha no foguete de lançamento o colocou numa órbita perigosamente próxima da atmosfera terrestre. passa bem, obrigado. Projetado pela Agência Espacial Européia (ESA) para mapear os céus em detalhes sem precedentes, o satélite deveria funcionar pelo menos durante trinta meses, a contar de agosto do ano passado. O tempo seria suficiente para medir as posições de 120 mil estrelas num raio de 3 mil anos-luz do sitema solar (SUPERINTERESSANTE número 11, ano 3). Na órbita em que se encontra, o Hipparcos pode durar mais de um ano e assim completar 90 por cento da missão. Na pior das hipóteses, se funcionar só até o mês que vem, ainda assim ter localizado mais da metade das estrelas com precisão superior à dos observatórios terrestres.
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