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Seu novo amigo, o robô

Eles nasceram na imaginação dos escritores de ficção científica. Depois, viraram braços mecânicos em fábricas de carro. Agora estão finalmente prontos para entrar em sua casa e se tornar parte da família.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h52 - Publicado em 31 Maio 2000, 22h00

Quem nunca sonhou em ter uma empregada como Rosie, a andróide da família Jetson? Mais que personagem de um desenho animado, Rosie encarna uma utopia: o ideal de que a tecnologia nos livrará de todo trabalho braçal e de toda tarefa chata e repetitiva.

Pois agora você tem Tmsuk, a faxineira andróide fabricada pela empresa japonesa Personal Robotics Solutions, capaz de cuidar da casa, limpar janelas, carregar móveis, buscar encomendas e até ser sua enfermeira. Ela ainda custa caro (veja ao lado). Em compensação, coloca toda sua força bruta a seu serviço. E o preço ainda vai cair.

É só o começo. O mundo entrou no ano 2000 com 1 milhão de autômatos. Quase 99% são braços mecânicos usados na indústria automobilística. Mas um relatório das Nações Unidas, publicado em outubro de 1999, prevê que nos próximos quinze anos os robôs domésticos estarão integrados ao nosso cotidiano. Serão tão comuns quanto microcomputadores e telefones celulares. Tmsuk pode ser a primeira deles.

É que o mundo dos robôs pessoais está fervilhando. Nele já existem motoristas de provas como Klaus, cirurgiões como Otto e o incrível Aibo, o cão-robô da Sony. Você vai conhecer agora uma geração de autômatos capazes de ver, ouvir, andar, fazer limpeza, preparar drinques e até bater papo. Eles vão mudar o seu cotidiano.

Andróides cada vez mais humanos

A passagem da automação industrial à de uso pessoal remodelou os robôs. Em contraste com os braços mecânicos da indústria automobilística, as novas máquinas tornaram-se antropomórficas – isto é, adotaram formas humanas, como nos acostumamos a vê-las em filmes de ficção científica. Viraram propriamente “andróides”– de andrós, palavra grega para homem.

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Hiroaki Kitano, engenheiro eletrônico japonês que trabalha para a Sony e comanda seu próprio laboratório de Robótica em Tóquio, acredita que a tendência humanizadora estimula o consumo de robôs pessoais, convertidos agora em companheiros. Para ele, isso ocorre com maior naturalidade em seu país do que no Ocidente. “Os japoneses enfatizam a pesquisa e a produção de robôs para entretenimento, enquanto os americanos priorizam seu uso na exploração espacial e na indústria pesada.” Nos próximos anos, o Japão fabricará muitos andróides dedicados apenas ao bem-estar de idosos e deficientes físicos, disse à SUPER.

Mesmo quando não se parece conosco, a anatomia do robô espelha-se na do ser humano que busca substituir. Para perceber o ambiente, deslocar-se nele e manipulá-lo, os autômatos dependem de sensores (como olhos e ouvidos) e de peças mecânicas articuladas (como braços, mãos e pernas) – servomecanismos, no jargão da Robótica. Também precisam de “inteligência” para entender as mensagens enviadas pelos sensores e comandar a ação dos seus “membros”. O papel de cérebro, naturalmente, cabe aos computadores.

Nos últimos anos a Informática deu mais um atributo humano aos robôs, o comando por reconhecimento de voz. Essa tecnologia, que converte a fala em texto digitalizado, é o traço mais evoluído das máquinas de última geração, como o Aibo e o R100. Esse último é capaz até de enviar um e-mail ditado pelo dono, aposentando de vez o teclado.

Brinquedo com emoções seduz consumidores

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Em junho do ano passado, o mundo testemunhou uma das mais espetaculares estréias de um produto no mercado. A Sony japonesa vendeu 3 000 exemplares do cãozinho-robô Aibo em apenas 20 minutos. Apesar do preço salgado de 2 500 dólares por unidade, as 2 000 peças exportadas para os Estados Unidos sumiram das lojas em quatro dias.

Primeiro robô dotado de tecnologia de reconhecimento de voz posto à venda, Aibo obedece a comandos em inglês e japonês, desde ordens simples como “para a frente!”, “para trás!” e “vire-se!” até frases mais complexas como “chute a bola” e “segure-a com a boca!”

Além disso, pode se vangloriar de apresentar traços de inteligência artificial – a verdadeira distinção entre a Robótica básica e a avançada. Não que Aibo seja capaz de raciocinar por conta própria, mas o brinquedo vem programado com um repertório de seis emoções – alegria, tristeza, raiva, surpresa, medo e frustração – que determinam o seu comportamento conforme o tratamento dado pelo dono (veja o quadro ao lado).

O sucesso imediato acelerou a competição. Em março, quando foi inaugurada a edição 2000 da Feira de Brinquedos de Tóquio, três dos maiores nomes da indústria de brinquedos japonesa apresentaram os primeiros concorrentes de Aibo. A empresa Bandai exibiu os protótipos do cachorro Patata e do gato BN-1, a Sega apresentou o cão Poo-Chi e a Takara conquistou admiradores com os originais Aquaroids. Esses robôs aquáticos, com modelos de peixe, caranguejo, lagosta, camarão e água-viva, são equipados com sensores e um cérebro computadorizado que comanda sua navegação e impede colisões.

Depois de ver esses prodígios tecnológicos em ação, poucas crianças vão se contentar com “bichinhos virtuais” na linha tamagotchi.

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Inteligência artificial é a última fronteira

A evolução da robótica não se limita aos autômatos de uso pessoal. Na Medicina, braços mecânicos de precisão submilimétrica já estão auxiliando médicos em operações delicadas. Depois da primeira cirurgia cardíaca por controle remoto – em maio de 1998, no Hospital Broussais, em Paris –, a prática vem se tornando mais e mais freqüente. Em abril, um robô chamado Otto realizou a primeira cirurgia facial na Universidade Humboldt, em Berlim. O chefe da equipe, Tim Lueth, contou à SUPER que “existem hoje 150 robôs cirurgiões no mundo”.

Outro projeto de orientação médica chama a atenção: a Ibot, uma cadeira de rodas inteligente, desenvolvida pelo inventor americano Dean Kamen com a Johnson & Johnson. Ela se inclina, atravessa terrenos acidentados e até sobe escadas. Mas o mais importante é o sistema de três computadores que votam entre si que ação tomar quando detectam uma falha. A tecnologia – em testes, após cinco anos de pesquisa – deve acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial.

Entramos na era dos robôs com autonomia decisória – assunto polêmico. Yuji Shichijo, um dos responsáveis pela andróide Tmsuk, não dispensa o controle em suas mãos: “Temo que o uso incorreto da inteligência artificial em robôs represente perigo para o homem”, diz à SUPER. “Quando uma máquina erra, não dá para corrigir.”

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Já o austríaco Hans Moravec, diretor do Instituto de Robótica da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, crê que a tecnologia pode evoluir e ser flexibilizada para permitir, em 2040, que os autômatos nos livrem de todo trabalho braçal. Fãs dos Jetsons que sonharam em ter sua própria Rosie desde já agradecem.

MÚSCULATURA

A japonesa Tmsuk mede 1, 40 metro e pesa 98 quilos. Desliza sobre rodas, silenciosamente, e é capaz de levantar cargas de até 400 quilos. Foi programada para substituir a faxineira, a cozinheira e a enfermeira e até ser guia turística.

MASSAGEM DIGITAL

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Quando foi apresentada na TV japonesa, em janeiro, Tmsuk encantou o público massageando uma avó enquanto era comandada pelo neto. Só que a criança estava a 20 quilômetros do estúdio. O robô funciona por controle remoto digital via satélite, tal qual um telefone celular. Nem precisa discar. É só ligar a máquina.

Minimordomos

Eles medem 44 centímetros de altura, reconhecem a fisionomia dos membros da família e chamam cada um por seu nome. Obedecem a comandos de voz e realizam tarefas simples (veja ao lado). Assim é o R100, da empresa japonesa NEC, cujo protótipo foi apresentado no final do ano passado e que será comercializado em 2001, ainda sem preço definido. Seu maior mérito são as lentes infravermelhas, que podem ligar uma TV, trocar de canal e até operar um computador para enviar e receber e-mails.

Secretária do lar

Com suas formas femininas e longa saia metálica, Tmsuk 04 (pronuncia-se timsuk) é o mais perto que a Robótica chegou de Rosie, a empregada dos Jetsons. A intenção de seu criador, Youichi Sakamoto, é fabricar uma faxineira que funcione por controle remoto, mesmo a quilômetros de distância, baseada no princípio da telepresença. Significa que o operador vê no monitor (foto abaixo) as imagens enviadas pelas câmeras nos olhos de Tmsuk, que, por sua vez, reproduz com seus braços mecânicos cada gesto de quem segura os controles. Ela ainda é incapaz de fazer a faxina sozinha, mas pode ser comandada até para cozinhar. Além de realizar tarefas domésticas pesadas, Tmsuk pode ser personalizada para executar funções especiais. É capaz de ser vigia, guia turística ou de exposições, companhia para idosos ou enfermeira. Mesmo na versão limitada, dez já foram vendidas para empresas e universidades no Japão. Cada uma custa 45 000 dólares. É a empregada dos sonhos. E boa massagista.

Cobra versátil

Pelo menos na concepção, o projeto Proteo é brilhante: criar robôs parecidos com cobras, feitos de vários módulos, que podem adquirir diferentes formas conforme a necessidade do momento. As possibilidades são quase infinitas. Ele é capaz de rastejar sob os escombros de um terremoto em operações de resgate. Pode ajudar na manutenção de sistemas de esgoto e encanamentos. Se você precisa de uma cadeira, presto! Se mudar de idéia e quiser uma mesa, ele também obedece. Encabeçada pelo engenheiro Mark Yim, a pesquisa – em fase final de testes – une o Laboratório de Robótica da Universidade Stanford ao Centro de Pesquisas da Xerox, em Palo Alto (ambos na Califórnia). Mas ainda não há previsão de preço nem de lançamento comercial.

Garçonete high-tech

Mei Mei é o nome desta simpatia de 1,40 metro de altura, que desde abril trabalha como garçonete num café em Tóquio. Ela transporta o cardápio e os copos de bebida para as mesas sem esbarrar nelas, graças à ajuda de trinta sensores espalhados por seu corpo. Para anunciar sua chegada, ergue os braços e dá boas-vindas – uma das 26 frases de seu repertório. O rosto-monitor, além de exibir vinte expressões diferentes, é do tipo touch screen – ou seja, é tocando na tela que clientes e funcionários do restaurante interagem com a robô, selecionando seus pedidos ou indicando a mesa à qual ela deve se dirigir. Mei Mei custa 400 dólares.

Bailarinos pop

O grupo alemão Kraftwerk é o pai legítimo do pop eletrônico – ou tecno-pop, rótulo criado para classificar a banda formada em 1970 e seus inúmeros filhotes. Em 1978, ao lançarem a canção The Robots, encomendaram autômatos clones de si mesmos. As platéias de São Paulo e Rio de Janeiro, que presenciaram os shows do Kraftwerk em outubro de 1998, puderam ver de perto as versões mais modernas desses robôs. Eles dançam em perfeita sincronia enquanto os músicos de carne e osso descansam nos bastidores. Muito prático.

Peso pesado

Mais conhecida como fabricante de automóveis e motocicletas, a japonesa Honda surpreendeu o planeta ao revelar, no final de 1996, o fruto de uma década de pesquisas secretas e de 100 milhões de dólares torrados sem previsão de retorno. O produto chamava-se P2, um humanóide que anda, desvia-se de obstáculos e até sobe escadas – sempre com movimentos elegantes e precisos, capazes de envergonhar um humano mais desajeitado e, sobretudo, os outros andróides construídos até então. No ano seguinte surgiu um sucessor em versão mais leve – P3 –, com 130 quilos, 80 a menos que o P2, que arrebatou as manchetes de jornais e virou o robô mais famoso do mundo. Pelo menos a primeira metade do projeto conceitual da máquina experimental – desenvolver mobilidade com inteligência – está realizada em grande estilo. Seu ponto fraco é o alto consumo de energia: em 25 minutos, P3 consome toda sua bateria. Fora isso, o fato de não possuir (ainda) nenhuma aplicação prática não incomoda seus criadores. O robô é hoje uma fantástica peça de hardware à espera de um software tão genial quanto ele (veja ao lado). Com a evolução da inteligência artificial espera-se que a criatura possa substituir seus donos em uma infinidade de tarefas duras, perigosas e tediosas. P3 nasceu para pegar pesado.

Confidente noturna

O nome Cynthia’s Cyberbar não deixa dúvidas. A atração principal desse pub londrino é a andróide Cynthia, que não sai de trás do balcão. Ela trabalha como barmaid, o feminino de barman, aquela criatura que passa a noite preparando drinques e aturando lamentos, piadinhas e cantadas dos clientes. Desde outubro, Cynthia faz 75 coquetéis diferentes – incluindo um celebrado dry martini. Os donos têm uma fábrica de robôs educativos e criaram o bar para a sua estrela tecnológica. Cynthia tem um repertório de 3 000 frases e descreve o preparo de cada drinque: “Agora, o gim…” “Agora, a azeitona”. E nunca perde a paciência. Mas não está à venda.

Metal sensível

Aibo, o cão-robô da Sony, não só interage com o dono como é capaz de “amadurecer” com ele. Um software registra o tratamento que o brinquedo recebe e produz suas reações de acordo com ele. Os primeiros meses depois de ser adquirido correspondem à sua fase de “filhote”. O robô vai registrando o modo como é tratado e definindo seu “caráter”. Quanto mais acariciado for, mais “alegre” fica. Se for ignorado, torna-se “frustrado”. Maltratado, fica “raivoso”. O repertório de emoções, ações e até frases feitas também pode ser editado pelo próprio comprador em um PC, por meio de outro software, vendido como acessório. A última versão oferece até comportamentos para diferentes raças: Aibo pode agir como poodle ou labrador. O sucesso da primeira remessa foi tamanho que a Sony eliminou as lojas da comercialização. Só aceita encomendas pelo telefone ou pela internet de consumidores no Japão, nos Estados Unidos e na Europa.

Totós eletrônicos

A popularidade de Aibo, o primeiro cão-robô do mercado, abriu um filão na indústria japonesa de brinquedos. Quem pegou uma bela carona foi a Sega: lançou em abril, por 35 dólares, o cachorrinho Poo-Chi (acima), uma versão simplificada do pioneiro da Sony. O brinquedo vendeu 1 milhão de unidades em apenas 3 horas. O próximo concorrente é o simpático Patata (à esquerda), da Bandai, que por enquanto só existe como protótipo. Será comercializado no segundo semestre, por um preço ainda não revelado. Ambos fazem expressões de alegria ou tristeza, abanam rabo e orelhas, roncam e latem, conforme o tratamento dado pelo dono.

Miau, vovô

Era inevitável que o furor criado pelo cãozinho da Sony estimulasse versões robóticas de outros animais domésticos. O primeiro gato mecânico a ser lançado chama-se Tama (à direita) e foi criado pela Panasonic, outra empresa japonesa, não para crianças – mas para idosos. Por isso, pode até de funcionar como um avançado rádio transmissor, para chamar socorro médico. Ainda não tem preço definido. Já o protótipo BN-1 (acima), da Bandai, será lançado como brinquedo no segundo semestre, ao preço de 470 dólares. Os dois têm um repertório de dezenas de frases pré-gravadas e fazem caretas de satisfação ou insatisfação.

Galope terapêutico

A equitação aliada à fisioterapia é um sucesso na Europa e nos Estados Unidos, para tratamento de coluna, postura, músculos e juntas. No Japão, porém, não há muito espaço para a criação de cavalos. Por isso, a Matsushita desenvolveu um robô eqüino para esse tipo de tratamento clínico. O autômato tem os movimentos controlados por computador, resultado de uma pesquisa de dez anos em parceria com o Centro de Reabilitação de Deficientes daquele país. Cada unidade custa 250 000 dólares.

Telecirurgião

Cadê o robô? Esta broca da foto acima é Otto, que ganhou fama mundial em abril, ao implantar uma orelha em um garota de 14 anos. Suspenso no teto da Clínica de Cirurgia Maxilofacial da Universidade Humboldt, em Berlim, o braço mecânico recebe comandos por controle remoto, por meio de um computador. Além de perfurar e pinçar com uma precisão de que a mão do homem jamais será capaz, conduz uma microcâmera. As imagens por ela transmitidas proporcionam um grau de visibilidade inédita para o cirurgião humano, que tudo controla. A técnica chama-se telecirurgia.

Piloto de provas

Outro robô disputou as manchetes no início do ano com o alemão Otto: seu conterrâneo Klaus, criado pela Volkswagen para pilotar automóveis em testes de segurança. Auxiliado por scanners a laser, câmeras, rastreadores e radar, além de um sistema de orientação guiado por satélite, o autômato detecta qualquer obstáculo ou imperfeição na pista. E o mais importante: é capaz – com total autonomia – de desviar ou brecar a tempo. O primeiro teste, no final de março, foi um sucesso absoluto. A própria Volkswagen não esconde a euforia: o robô pode muito bem ser o protótipo do piloto automático definitivo.

Aranha operária

O imenso robô com forma de aracnídeo e lábios de Betty Boop, aí ao lado, trabalha desde 1997 para a Tokyo Gas, distribuidora de gás da capital japonesa. Desenvolvida pela Sanyo, a máquina tem dezesseis pernas equipadas com sensores especialmente programados para detectar o mínimo sinal de vazamento. Ela passa sua existência perambulando sobre os tanques de combustível.

Doutor andarilho

A empresa inglesa Shadow demorou dez anos para tornar realidade este robô bípede. Versão mais bruta, mas milhões de dólares mais barata que o P3 da Honda (veja na página 35), ganhou o prêmio Smart de inovação tecnológica por sua reprodução fiel da caminhada humana. Criado para fisioterapia e estudos de anatomia – para eventualmente tornar-se um humanóide autônomo –, sua contribuição mais importante está nos “músculos de ar”. Enquanto P3 usa motores em cada junta, o bípede inglês economiza energia com esta musculatura de ar comprimido, que dá força e sustentação a todo o esqueleto.

Para saber mais

Robot, Mere Machine to Transcendent Mind, Hans Moravec, Oxford University Press, 1998.

Na Internet

https://www.androidworld.com

https://www.robotics.com/robots.html

Algo mais

Flipper, um robô cozinheiro, causou sensação, no mês passado, ao ser apresentado à convenção da Associação de Restaurantes dos Estados Unidos, em Chicago. Em 5 minutos, preparou nove hambúrgueres e doze panquecas.

Sensibilidade eletrônica

O nanico R100 dispõe de diferentes tipos de sensores para perceber o mundo à sua volta.

Sensores tácteis. Com eles, uma carícia na cabeça faz o robô tocar música e dançar.

Pequenos microfones servem de sensores auditivos. Com eles, o R100 não só percebe de onde vem o som como responde a ele, se for uma das 100 frases que é capaz de reconhecer.

Os olhos são duas câmeras que funcionam como sensores visuais, apoiadas por um software que identifica até dez rostos diferentes.

Radares de ultra-som detectam obstáculos a tempo de o robô desviar sua trajetória.

Rodas em vez de pés fazem o R100 deslizar.

Robô alemão dirige automóvel com perícia

Com três pernas e quatro mãos, Klaus dá um banho nos motoristas humanos.

Dois rastreadores a laser funcionam como sensores, avaliando distâncias e detectando obstáculos, buracos, margens da estrada e outros veículos.

Um radar atua com os rastreadores. Juntos, alimentam o computador de bordo, identificando as situações enfrentadas e comandando o robô.

Quatro braços, dois para o volante, um para o câmbio e outro para a chave de ignição, guiam o carro.

Três pernas, uma para cada pedal (acelerador, breque e embreagem), comandam o movimento.

Duas câmeras são o sistema de visão do robô. Geram uma imagem tridimensional do que está à sua frente.

A antena Global Positioning System (GPS) recebe de satélites a latitude e a longitude de onde o veículo está e o destino desejado.

O computador transfere os dados para mapas digitalizados, indicando ao robô sua localização e rota.

Um terceiro rastreador, na traseira, é acionado para a marcha à ré.

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