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Sex Toys – Uma máquina do sexo

Bonecas infláveis que se preparem: a robô de cama vai falar, gemer e até roncar

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 16 abr 2011, 22h00

Paula Carvalho

Roxxxy quer ser a evolução da boneca inflável. Não precisa de bomba para encher e, com 54 quilos e 1,73 metro, não passa a sensação de transar com a boia da piscina. É literalmente uma máquina na cama: responde ao toque do companheiro e ainda simula orgasmos (também ronca, o que corta um pouco o clima). Isso por até 3 horas, o máximo que sua bateria dura.

Mas Roxxxy é mais que um corpinho bonito: ela oferece um ombro amigo para conversar. Um software que converte fala em texto permite que um programa de reconhecimento de padrões selecione respostas possíveis às perguntas do parceiro, ao comparar suas palavras com uma base de dados. A resposta é, então, emitida por Roxxxy através de uma caixa de som escondida debaixo da sua peruca.

Ela também tem personalidade múltipla. Cansado da ingênua de 18 anos? É só mudar o perfil para a aventureira Wendy Selvagem. Curte couro e chicote? É hora de conhecer a Susan Sadomasoquista. Gosta de uma panela velha? Chame então a Martha Madura. Não resiste a desafios? Tente excitar a travadona Farrah Frígida.

Projetada pelo engenheiro Douglas Hines, que desenvolveu estudos sobre inteligência artificial, ela já pode ser comprada pelo mínimo de US$ 7 mil. E, mulheres, não se sintam de fora. A empresa também vai desenvolver um robô macho: Rocky.

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ROBÔ DE PROGRAMA

Se a Roxxxy for cara demais para o seu bolso, no futuro você poderá pagar só pelo programinha. Mercado não vai faltar: em 2004, uma empresa em Tóquio sacou que gastaria bem menos com mão de obra se alugasse “bonecas de companhia” em vez de garotas. A saidinha de 70 minutos custa US$ 110. Um ano depois, na Coreia do Sul, bonecas alugadas driblaram a legislação local, que proíbe a prostituição. Imagine o futuro dos cafetões quando vierem as robôs prostitutas!


PORNÔ CASEIRO

A Pink Visual, empresa de efeitos visuais da indústria pornô, desenvolve um programa de realidade aumentada que colocará a sua casa no filme. Basta uma webcam para transformar o espaço em que você está em cenário. Você pode escolher entre várias cenas, que serão decodificadas pelo programa por meio de um cartão que contém um logo da Pink Visual.

Ao colocar esse cartão na frente da webcam, os atores serão automaticamente “colados” na imagem do seu quarto (ou na sua banheira, na mesa da sala, no chão da cozinha, em cima da máquina de lavar… só depende do seu fetiche). E a coisa pode ficar ainda mais quente quando parar nos celulares. Os atores vão se sentar ao seu lado quando você estiver sozinho à noite no ônibus.

FRACAS!

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VAGINA PLASTIFICADA
A camisinha é necessária, mas tem um problemão: a mulher precisa convencer o parceiro a vesti-la. Uma solução veio nos anos 90: a versão feminina. Mais fina e antialérgica, ela pode ser vestida até 8 horas antes do sexo. Só que não pegou. E, em países cuja cultura associa o preservativo ao sexo casual, maridos não querem que suas mulheres andem plastificadas.

SACANAGEM POPULARIZA HTML5, E O iPAD AGRADECE
A Apple se vangloria de banir aplicativos pornô. Além disso, o fato de não permitir o Adobe Flash nos iPods, iPads e iPhones dificulta o acesso a páginas de sacanagem – muitas delas usam o Flash como padrão. Esse é um entrave para quem consome pornografia.

Desse conflito surgiu, no entanto, uma involuntária simbiose entre a indústria pornográfica e a Apple. Como Steve Jobs defende o HTML5 em oposição ao Flash, os sites pornográficos correram para recodificar seu conteúdo de vídeo para essa nova linguagem. Por um lado, os usuários de iPad poderão ter acesso a seu conteúdo; por outro, a indústria pornô popularizará o HTML5, e, indiretamente, ajudará a Apple a vencer sua luta contra o Flash.


WII ADULTO
(+ realtouch.com)
Criado por um ex-engenheiro da Nasa, o RealTouch parece por fora um aparelho de barbear enorme, mas por dentro é uma vagina eletrônica. Sua grande novidade é que, ao conectá-lo à entrada USB de um computador e rodar os vídeos do site da empresa (em versões hétero e gay), o aparelho passa a simular os orifícios do elenco – lubrificados e quentinhos, na temperatura natural do corpo humano. Não é à toa que seu slogan questiona se as mulheres estariam ficando obsoletas.

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IPENIS (+ ohmybod.org)
A OhMiBod, criada em 2006 por uma ex-funcionária da Apple, já lançou uma série de vibradores que, conectados a iPods e mp3 players, vibram conforme o ritmo e o volume da música. Agora quem se incomodava com os fios durante um momento tão íntimo pode relaxar. A OhMiBod criou sua versão wireless, o Freestyle. O funcionamento é o mesmo, mas a liberdade de movimentos é maior. Para operar em wi-fi, o Freestyle, que custa US$ 130, vem com um transmissor movido a pilha que o sincroniza à playlist da usuária por até 5 horas.

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