Surge o mais puro diamante
Engenheiros químicos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da General Electric, nos EUA, sintetizaram um cristal de diamante capaz de conduzir calor com 50% mais eficiência do que os diamantes naturais.
Engenheiros químicos do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da General Electric, no Estados Unidos, sintetizaram um cristal de diamante capaz de conduzir calor com 50% mais eficiência do que os diamantes naturais, até então os campeões nessa propriedade. Para isso, alteraram a proporção de isótopos – elementos com o mesmo número de prótons e número diferente de nêutrons – que formam o cristal. Em um diamante natural, para cada 110 átomos de carbono-12 (seis prótons e seis nêutrons) costuma haver um átomo de carbono-13 (seis prótons e sete nêutrons). Mesmo representando apenas 1% do total, o carbono-13 retarda a passagem da onda de calor. O que os engenheiros da GE fizeram foi criar uma tecnologia que reduziu a participação do carbono-13 a menos de 0,1%. Com tamanho índice de pureza, os novos diamantes sintéticos, como cabos telefônicos de fibra ótica no fundo do mar ou a bordo de satélites no espaço.